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Produção da Shell em Campos tem destino indefinido

O presidente da Shell do Brasil, Aldo Castelli, afirmou que o destino da produção de até 15 mil barris de petróleo cru do Campo de Bijupirá-Salema, na Bacia de Campos (onde a Petrobrás detém 20% de participação) será decidido de acordo com a melhor oferta. Até o final do ano, a Shell Brasil terá que […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

O presidente da Shell do Brasil, Aldo Castelli, afirmou que o destino da produção de até 15 mil barris de petróleo cru do Campo de Bijupirá-Salema, na Bacia de Campos (onde a Petrobrás detém 20% de participação) será decidido de acordo com a melhor oferta. Até o final do ano, a Shell Brasil terá que decidir se venderá a sua produção nacional no mercado interno ou exportará o petróleo que começou a produzir na semana passada.

O mercado interno pode receber o produto, desde que o preço seja satisfatório, mas o destino da produção ainda não esteja definido. "Caso não haja oferta compensatória, no entanto, a exportação poderá ser o caminho natural", disse Castelli. A Shell investiu cerca de US$ 650 milhões no empreendimento. Segundo Castelli, a Shell tem estocados no navio plataforma que atua nos dois campos cerca de 150 mil barris de óleo, toda a produção, iniciada no último dia 12, enquanto negocia preços. Ele admitiu que a Petrobrás é a única empresa no Brasil com porte para absorver a produção. "É lógico que nós queremos vender a produção. Agora, é preciso negociar. E é o que estamos fazendo."

Inicialmente, a produção se resumiu ao campo de Bijupirá. Agora, começa a entrar em operação também o campo de Salema, o que deverá elevar a produção gradativamente até o pico de 80 mil barris de petróleo por dia e 1 milhão de metros cúbicos de gás diários, informou Castelli. As informações são da Agência Brasil.

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