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Presidente do Santander afirma que Brasil é sua prioridade

O país é responsável por 30% dos lucros globais do banco

O presidente do Banco Santander, Emilio Botín, advertiu que "quem não está no Brasil não está na América Latina"  (Javier Soriano/AFP)

O presidente do Banco Santander, Emilio Botín, advertiu que "quem não está no Brasil não está na América Latina" (Javier Soriano/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2012 às 13h18.

Brasília - O presidente do Banco Santander, Emilio Botín, ressaltou nesta segunda-feira que a maior prioridade no mundo para seu grupo é o Brasil, onde obtém 30% de seus lucros globais, e anunciou que abrirá mais escritórios no país, que elogiou pela estabilidade econômica e pelo progresso social.

Em declaração à Agência Efe em Brasília, onde está com a delegação que acompanha o rei da Juan Carlos da Espanha em sua visita de negócios, Botín negou qualquer possibilidade de desinvestimento no Brasil ao afirmar que o Santander "está encantado" com seu negócio no país e continuará investindo para acompanhá-lo em seu desenvolvimento.

O Santander investiu até agora US$ 27 bilhões no Brasil, mercado em que o volume global do conjunto de investimento espanhol se situa em torno dos US$ 85 bilhões.

Após elogiar o rei por seu "trabalho fantástico" de apoio às empresas espanholas em região ibero-americana, Botín advertiu que "quem não está no Brasil não está na América Latina", e acrescentou que "para a Espanha é muito importante que o Brasil vá bem".

O presidente do Santander se declarou muito otimista sobre o futuro do Brasil, país que em sua opinião será a quinta potência econômica mundial em dois ou três anos, e, além de sua estabilidade econômica e a segurança jurídica, elogiou seu "sólido marco institucional" e seu sistema financeiro moderno e bem regulado, com um banco central realmente independente.

Botín também avaliou o tecido empresarial "potente e inovador" e o progresso social conseguido no Brasil, que, "sob a liderança de Dilma Rousseff, continuará no caminho do crescimento econômico e da distribuição da riqueza", opinou. 

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