Negócios

Presidente do Conselho da espanhola Telefónica renuncia

Álvarez-Pallete, que se juntou à empresa em 1999, foi apontado como vice de Alierta em 2012, e compõe o conselho da Telefónica desde 2006


	César Alierta: Álvarez-Pallete, que se juntou à empresa em 1999, foi apontado como vice de Alierta em 2012
 (Albert Gea/Reuters)

César Alierta: Álvarez-Pallete, que se juntou à empresa em 1999, foi apontado como vice de Alierta em 2012 (Albert Gea/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2016 às 10h34.

Madri - O presidente do Conselho de Administração da espanhola Telefónica, Cesar Alierta, renunciará após 16 anos e será substituído pelo seu vice, José María Álvarez-Pallete, disse a companhia nesta terça-feira, buscando abrir uma nova era de crescimento digital.

Alierta, que assumiu o cargo em 2000 com o estouro da bolha do setor de tecnologia, recebeu o crédito de transformar o antigo monopólio em uma gigante de telecomunicações com presença global.

Durante seu mandato, a Telefónica foi a primeira empresa espanhola a chegar à marca de 100 bilhões de euros em valor de mercado, em 2007, embora esse nível tenha caído para 48 bilhões de euros conforme a companhia passou os últimos anos vendendo ativos e reduzindo seu alto endividamento.

Álvarez-Pallete, que se juntou à empresa em 1999, foi apontado como vice de Alierta em 2012, e compõe o conselho da Telefónica desde 2006.

Ele é o principal homem por trás da estratégia da empresa de se transformar em um dos principais competidores digitais através de investimentos em redes de Internet de altíssima velocidade e conteúdo premium de televisão, o que tem ajudado o grupo a voltar a crescer.

O conselho da Telefónica irá discutir sua indicação como novo presidente em sua próxima reunião no dia 8 de abril. Alierta, que tem 70 anos, continuará com um assento no conselho.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasServiçosTelecomunicaçõesTelefônica

Mais de Negócios

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi