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Presidente do Citi tenta criar pontes com reguladores

Michael Corbat tem se reunido com reguladores bancários para tentar finalizar o plano do banco para retornar capital aos acionistas


	Citibank em Nova York: terceiro maior banco dos Estados Unidos deverá apenas tentar uma aprovação para uma recompra de ações, e não um aumento de dividendos
 (Mario Tama/Getty Images)

Citibank em Nova York: terceiro maior banco dos Estados Unidos deverá apenas tentar uma aprovação para uma recompra de ações, e não um aumento de dividendos (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 07h54.

O presidente-executivo do Citigroup, Michael Corbat, tem se reunido com reguladores bancários em seus primeiros meses no cargo para tentar reforçar relacionamentos e finalizar o plano do banco para retornar capital aos acionistas, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto.

Corbat também espera indicar sua equipe de principais gestores na próxima semana, disse uma das fontes no domingo.

A expectativa é de que Corbat seja cauteloso quando o Citigroup pedirá ao Federal Reserve por permissão para medidas como a recompra de ações e o aumento de dividendos, afirmaram analistas e investidores. Seu antecessor, Vikram Pandit, deixou o cargo em outubro em parte pelo pedido do banco para pagamento de acionistas ter sido negado em março.

O banco deverá apresentar seu plano ao Fed nesta segunda-feira, disse uma fonte.

O terceiro maior banco dos Estados Unidos vai tentar apenas uma aprovação para uma recompra de ações e não um aumento de dividendos, informou o Wall Street Journal na sexta-feira. No ano passado, o banco queria a permissão para retornar mais de 8 bilhões de dólares para acionistas ao longo de dois anos, afirmou o jornal.

Alguns investidores do Citigroup e analistas disseram que esperam que o banco recompre entre 1 bilhão e 3 bilhões de dólares em ações ordinárias, apesar de que provavelmente seria capaz de bancar uma recompra maior.

Analistas estimam que o Citigroup tenha lucro de cerca de 14 bilhões de dólares em 2013, e que poderia usar até 6 bilhões de dólares em ações e ainda reforçar capital, mesmo diante do difícil cenário econômico.

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