Elon Musk: presidente da Tesla também se defendeu de protestos sobre desmatamento (NurPhoto/Getty Images)
Guilherme Guilherme
Publicado em 26 de janeiro de 2020 às 14h16.
O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, tentou amenizar as preocupações ambientais sobre a fábrica planejada da montadora de carros elétricos na Alemanha, dizendo que a unidade usaria menos água do que o estimado originalmente.
A empresa norte-americana havia dito em documentos de planejamento que a fábrica precisaria de 372 metros cúbicos de água da rede pública de água potável por hora, provocando protestos de moradores locais no início deste mês.
"Parece que precisamos esclarecer algumas coisas! Tesla não usará tanta água líquida diariamente. É possivelmente um caso raro de pico de uso, mas não um evento cotidiano", disse Musk no Twitter no sábado.
Sobre outra questão ambiental, Musk escreveu no Twitter que apenas uma pequena parte da floresta na propriedade que a Tesla comprou nos arredores de Berlim será cortada para construir a fábrica planejada.
"Além disso, essa não é uma floresta natural - foi plantada para uso como papelão", disse ele.
A montadora dos EUA anunciou planos em novembro passado para construir sua primeira fábrica de carros na Europa em Gruenheide, no Estado de Brandemburgo.
Políticos, sindicatos e grupos industriais saudaram a mudança, dizendo que ela trará empregos para a região, mas grupos ambientalistas divulgaram preocupações e uma associação de água de Brandemburgo alertou contra "problemas extensos e sérios com o suprimento de água potável e o descarte de águas residuais" para a fábrica planejada.
Separadamente, o diário de negócios alemão Handelsblatt informou neste domingo que a Tesla havia solicitado subsídios para produção e pesquisa de células de bateria na Alemanha.
Tesla não tinha nenhum comentário imediato sobre o assunto.