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Presidente da Samsung nega acusações no início de julgamento

Os advogados de Lee, detido desde o dia 17 de fevereiro, rejeitaram as acusações de suborno, desvio e ocultação de dinheiro no exterior

Lee Jae-yong: espera-se que a sentença seja conhecida no final de maio (Jung Yeon-Je/Pool/Reuters)

Lee Jae-yong: espera-se que a sentença seja conhecida no final de maio (Jung Yeon-Je/Pool/Reuters)

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EFE

Publicado em 9 de março de 2017 às 08h21.

Última atualização em 9 de março de 2017 às 09h00.

Seul - Os advogados do presidente do Grupo Samsung, Lee Jae-yong, negaram nesta quinta-feira todas as acusações contra seu cliente na primeira audiência do julgamento por corrupção por envolvimento na trama da "Rasputina" sul-coreana.

A audiência preparatória de uma hora realizada no Tribunal do Distrito Central de Seul não contou com a presença de Lee, de 48 anos, que por lei não estava obrigado a se apresentar hoje diante da corte.

Os advogados de Lee, detido desde o dia 17 de fevereiro, rejeitaram durante a audiência todas as acusações, entre elas suborno, desvio e ocultação de dinheiro no exterior.

Segundo a agenda organizada durante a audiência de hoje para o julgamento do magnata sul-coreano, espera-se que a sentença seja conhecida no final de maio.

O executivo é acusado de ter autorizado o desvio de 43 bilhões de wons (cerca de US$ 37,3 milhões) para fundações controladas por Choi Soon-sil, conhecida como a "Rasputina" por sua amizade com a presidente sul-coreana afastada, Park Geun-hye.

Os pagamentos teriam sido feito em troca do fundo público de pensão sul-coreano para autorizar a fusão de duas filiais da Samsung (uma das quais de propriedade do referido fundo) que reforça o controle do clã Lee sobre o grupo.

Outros quatro altos funcionários da empresa, que permanecem em liberdade, serão julgados ao lado de Lee.

O caso "Rasputina" levou o parlamento sul-coreano a destituir à presidente Park Geun-hye, no mês de dezembro, e o Tribunal Constitucional anunciará amanhã se ratifica ou não esta decisão.

Se for aprovada a destituição de Park, que a acusação considera suspeita no caso, isto tiraria sua imunidade e obrigaria a convocar novas eleições presidenciais em um prazo inferior a 60 dias.

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