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Presidente da Petrobras Distribuidora deixa o cargo

Rodolfo Landim, que vinha barrando pedido de crédito feito pela Varig, não explicou motivos da decisão

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

O presidente da Petrobras Distribuidora, Luiz Rodolfo Landim Machado, anunciou nesta segunda-feira (24/04) que deixará o cargo. De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, subsidiária da Petrobras, os motivos da saída só devem ser explicados em uma nota com divulgação prevista para esta tarde.

À frente da distribuidora, conhecida pela abreviatura BR, Rodolfo Landim vinha nos últimos dias negando o pedido de crédito para compra de combustíveis feito pela companhia aérea Varig, atualmente em processo de reestruturação causado por problemas financeiros. De acordo com Landim, a Varig não teria como oferecer garantias de pagamento.  A dívida total da aérea é avaliada em 7 bilhões de reais. Dessa quantia, a BR tem direito a 58 milhões de reais, acumulados antes do início da recuperação judicial. Desde então, a Varig só consegue comprar combustível mediante pagamento à vista. Além das dívidas antigas, há duas semanas, a companhia afirmou que estava com problemas de caixa e um crédito de aproximadamente 200 milhões de dólares junto aos fornecedores. O crédito seria concedido na forma de mais prazo para pagar suas obrigações. Desse total, cerca de 70 milhões deveriam ser aprovados pela Infraero e pela BR. O argumento é de que somente assim a Varig terá condições de enfrentar a baixa temporada.
Pelo estatuto da BR, a eleição do presidente da companhia é feita pelo Conselho de Administração, composto pelos mesmos membros do conselho da Petrobras. Subordinada ao Ministério de Minas e Energia, a companhia tem sede no Rio de Janeiro e atua em distribuição, comércio e industrialização de produtos de petróleo e derivados.

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À frente da distribuidora, conhecida pela abreviatura BR, Rodolfo Landim vinha nos últimos dias negando o pedido de crédito para compra de combustíveis feito pela companhia aérea Varig, atualmente em processo de reestruturação causado por problemas financeiros. De acordo com Landim, a Varig não teria como oferecer garantias de pagamento.  A dívida total da aérea é avaliada em 7 bilhões de reais. Dessa quantia, a BR tem direito a 58 milhões de reais, acumulados antes do início da recuperação judicial. Desde então, a Varig só consegue comprar combustível mediante pagamento à vista. Além das dívidas antigas, há duas semanas, a companhia afirmou que estava com problemas de caixa e um crédito de aproximadamente 200 milhões de dólares junto aos fornecedores. O crédito seria concedido na forma de mais prazo para pagar suas obrigações. Desse total, cerca de 70 milhões deveriam ser aprovados pela Infraero e pela BR. O argumento é de que somente assim a Varig terá condições de enfrentar a baixa temporada.
Pelo estatuto da BR, a eleição do presidente da companhia é feita pelo Conselho de Administração, composto pelos mesmos membros do conselho da Petrobras. Subordinada ao Ministério de Minas e Energia, a companhia tem sede no Rio de Janeiro e atua em distribuição, comércio e industrialização de produtos de petróleo e derivados.
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