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Prejuízo da Kirin, dona da Schincariol, sobe 43,6%

Pesaram sobre os resultados a venda de sua unidade química Kyowa Hakko Chemical em março de 2011 e os custos mais altos da promoção de vendas

A venda  da unidade química ofuscou os benefícios do aumento de 1,7% nas vendas no primeiro trimestre (Richard A. Brooks)

A venda da unidade química ofuscou os benefícios do aumento de 1,7% nas vendas no primeiro trimestre (Richard A. Brooks)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2012 às 10h46.

Tóquio - A Kirin Holdings, que comprou a cervejaria Schincariol no ano passado, informou que seu prejuízo líquido subiu 43,6% no primeiro trimestre, para 3,03 bilhões de ienes (US$ 38 milhões) no primeiro trimestre, de 2,11 bilhões de ienes registrados nos mesmo período do ano passado. A companhia afirmou que a venda de sua unidade química Kyowa Hakko Chemical em março de 2011 e os custos mais altos da promoção de vendas pesaram sobre os resultados. As ações da Kirin Holdings fecharam em alta de 0,90% na Bolsa de Tóquio.

A venda da unidade química ofuscou os benefícios da inclusão da Schincariol nos resultados, bem como do aumento do volume das vendas de liquor e refrigerantes no Japão.

A Kirin reportou que suas vendas subiram 1,7% no primeiro trimestre, para 497,29 bilhões de ienes, de 488,92 bilhões de ienes. O lucro operacional recuou 23,3%, para 25,31 bilhões de ienes, de 32,99 bilhões de ienes.

A empresa, que está superando rivais japonesas na corrida de fusões e aquisições com mais de 1 trilhão de investimentos nos últimos anos, gastou US$ 2,8 bilhões para comprar a Schincariol no ano passado. Kirin incluiu as vendas da cervejaria brasileira de 38,2 bilhões de ienes no primeiro trimestre.

A Kirin manteve inalterada suas perspectivas para os resultados no ano fiscal encerrado em 31 de dezembro. A companhia continua a prever um lucro líquido de 48 bilhões de ienes, com um lucro operacional de 162 bilhões de ienes e vendas de 2,230 trilhões de ienes. As informações são da Dow Jones.

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