O que as empresas de Eike ainda têm em caixa para sobreviver

São Paulo – As empresas do grupo EBX , de Eike Batista , somaram perdas de 5,7 bilhões de reais no segundo trimestre do ano. O prejuízo, no entanto, não é o único problema que preocupa o mercado, o caixa das companhias – cada vez menor – é outro indicador que aponta o fracasso das operações. Em um ano, o dinheiro em caixa das empresas X foi reduzido em mais de 60%, saltando de 7,1 bilhões de reais no segundo trimestre de 2012 para aproximadamente 2,5 bilhões de reais no fim do mesmo período deste ano. Na OGX , a situação é ainda pior e o caixa já diminuiu quase 90% nos últimos 12 meses. Veja, a seguir, como encerrou o caixa de cada companhia de Eike Batista no período, somente a MMX conseguiu aumentar o montante disponível:

Posição de caixa junho de 2013: US$ 326 milhões Posição de caixa junho de 2012: US$ 2,9 bilhões Variação: -88,7% Segundo a companhia, que registrou prejuízo de 4,7 bilhões de reais, o caixa foi impactado, principalmente, por conta do desembolso de 369 milhões de dólares que a OGX precisou fazer à OSX, após cancelar os pedidos de algumas plataformas que seriam usadas pela petroleira nos poços exploratórios suspensos.

Posição de caixa junho de 2013: R$ 451 milhões Posição de caixa junho de 2012: R$ 355 milhões Variação: 27% A MMX foi a única companhia de Eike que encerrou o segundo trimestre com caixa maior na comparação com o mesmo período do ano passado. A mineradora, no entanto, registrou perdas de 441,5 milhões de reais no período.