Exame Logo

Preço baixo do alumínio deve afetar lucro da Alcoa

A estimativa média de lucro no segundo trimestre da empresa foi cortada na semana passada de 0,15 dólar por ação para apenas 0,05

Fábrica da Alcoa: com excesso de estoque e uma queda de 20 por cento nos preços desde março, muitos produtores de alumínio estão perdendo dinheiro (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2012 às 15h27.

Nova York - Os fabricantes de aeronaves e automóveis podem estar consumindo mais alumínio, mas enquanto o preço do metal continuar perto da mínima em dois anos, os resultados da Alcoa vão sofrer, afirmaram analistas nesta sexta-feira.

A estimativa média de lucro no segundo trimestre da empresa foi cortada na semana passada de 0,15 dólar por ação para apenas 0,05, segundo pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S. No mesmo período do ano passado a empresa obteve ganho de 0,32 dólar por ação.

Com excesso de estoque e uma queda de 20 por cento nos preços desde março, muitos produtores de alumínio estão perdendo dinheiro. O preço de referencia de três meses para o alumínio na London Metal Exchange era de 1.903 dólares a tonelada nesta sexta-feira, pouco acima da mínima de 1.880 dólares de junho de 2010.

Depois de um lucro que surpreendeu o mercado no primeiro trimestre, o presidente-executivo da Alcoa, Klaus Kleinfeld, pintou um quadro positivo de melhora da demanda dos setores aeroespacial e automotivo, que estão usando mais alumínio para reduzirem peso e melhorarem a eficiência no consumo de combustível de seus produtos.

"O setor aeroespacial ajuda eles, mas representa apenas 14 por cento dos lucros", disse Charles Bradford, analista da Bradford Research, em Nova York. O mercado automotivo representa uma parcela ainda menor dos negócios da Alcoa.

O cerne dos negócios da Alcoa envolvem a produção e refino -mineração de bauxita, refino do insumo para obtenção de alumina, que então é transformada em alumínio. Mas com os custos com matéria-prima e energia em alta e os preços do alumínio deprimidos por causa do excesso de oferta, Bradford vê pouco alívio para a empresa.

Bradford afirmou que o preço do alumínio caiu 120 dólares por tonelada ante o primeiro trimestre, o que ele calculou como subtraindo 264 milhões de dólares da receita esperada da Alcoa, de 5,8 bilhões de dólares.

Tony Rizzuto, diretor na Dahlman Rose, cortou sua estimativa de resultado da Alcoa no segundo trimestre para 0,03 dólar por ação ante 0,07 dólar anteriormente.

"Apesar de continuarmos a gostar da performance dos negócios da companhia com distribuição, esperamos que as ações continuem pressionadas enquanto os preços do alumínio na LME seguirem em níveis deprimidos", afirmou.

Veja também

Nova York - Os fabricantes de aeronaves e automóveis podem estar consumindo mais alumínio, mas enquanto o preço do metal continuar perto da mínima em dois anos, os resultados da Alcoa vão sofrer, afirmaram analistas nesta sexta-feira.

A estimativa média de lucro no segundo trimestre da empresa foi cortada na semana passada de 0,15 dólar por ação para apenas 0,05, segundo pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S. No mesmo período do ano passado a empresa obteve ganho de 0,32 dólar por ação.

Com excesso de estoque e uma queda de 20 por cento nos preços desde março, muitos produtores de alumínio estão perdendo dinheiro. O preço de referencia de três meses para o alumínio na London Metal Exchange era de 1.903 dólares a tonelada nesta sexta-feira, pouco acima da mínima de 1.880 dólares de junho de 2010.

Depois de um lucro que surpreendeu o mercado no primeiro trimestre, o presidente-executivo da Alcoa, Klaus Kleinfeld, pintou um quadro positivo de melhora da demanda dos setores aeroespacial e automotivo, que estão usando mais alumínio para reduzirem peso e melhorarem a eficiência no consumo de combustível de seus produtos.

"O setor aeroespacial ajuda eles, mas representa apenas 14 por cento dos lucros", disse Charles Bradford, analista da Bradford Research, em Nova York. O mercado automotivo representa uma parcela ainda menor dos negócios da Alcoa.

O cerne dos negócios da Alcoa envolvem a produção e refino -mineração de bauxita, refino do insumo para obtenção de alumina, que então é transformada em alumínio. Mas com os custos com matéria-prima e energia em alta e os preços do alumínio deprimidos por causa do excesso de oferta, Bradford vê pouco alívio para a empresa.

Bradford afirmou que o preço do alumínio caiu 120 dólares por tonelada ante o primeiro trimestre, o que ele calculou como subtraindo 264 milhões de dólares da receita esperada da Alcoa, de 5,8 bilhões de dólares.

Tony Rizzuto, diretor na Dahlman Rose, cortou sua estimativa de resultado da Alcoa no segundo trimestre para 0,03 dólar por ação ante 0,07 dólar anteriormente.

"Apesar de continuarmos a gostar da performance dos negócios da companhia com distribuição, esperamos que as ações continuem pressionadas enquanto os preços do alumínio na LME seguirem em níveis deprimidos", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:AlcoaAutoindústriaCarrosEmpresasEmpresas americanasMetaisSiderurgia e metalurgiaVeículos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame