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Porsche alega que Paul Walker morreu por condução temerária

A companhia se defendeu das acusações feitas pela filha do ator, morto em 2013 em um acidente envolvendo um carro da Porsche


	Paul Walker: intérprete do protagonista da série "Velozes e Furiosos"
 (Reprodução/Facebook)

Paul Walker: intérprete do protagonista da série "Velozes e Furiosos" (Reprodução/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2015 às 16h37.

Los Angeles - A Porsche se defendeu nesta terça-feira das acusações feitas pela filha do ator Paul Walker, conhecido por sua participação na série de filmes "Velozes e Furiosos" e morto em 2013 em um acidente envolvendo um carro da companhia.

"Não vimos o processo, portanto, não podemos comentar os detalhes. Como dissemos anteriormente, ficamos tristes quando qualquer pessoa se machuca em um veículo Porsche, mas achamos que os relatórios das autoridades nesse caso estabelecem claramente que o trágico acidente ocorreu por condução temerária e uma velocidade excessiva, indicou o porta-voz da fabricante, Calvin Kim, sobre o ação apresentada por Meadon Walker.

Meadow, filha do ator, atribuiu a morte do pai a defeitos no projeto do veículo, segundo explica no texto do processo.

O ator morreu no dia 30 de novembro de 2013, aos 40 anos, na cidade de Valencia, na Califórnia (EUA), quando o Porsche Carrera GT no qual estava como passageiro com o piloto profissional Roger Rodas, de 38 anos, se chocou contra um poste de luz e uma árvore, se incendiando na sequência. Os corpos dos dois ficaram carbonizados.

Na ação, Meadow afirma que o carro carecia de "características de segurança próprias de veículos de corrida bem projetados e inclusive de outros automóveis da Porsche mais baratos", citando erros específicos no sistema de cintos de segurança e freios.

"Não fosse por esses defeitos no Porsche Carrera GT, Paul Walker estaria vivo hoje", indica o processo, que não especifica a compensação exigida.

O relatório oficial da Polícia que investigou o acidente apontou que o veículo estava entre 128 e 150km/h, mais do que o dobro da velocidade permitida no local.

Em maio, a viúva de Rodas, Kristine, também apresentou um processo responsabilizando a Porsche pelo acidente, ao afirmar que uma falha mecânica na suspensão provocou a batida. 

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