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Por que a Hypermarcas agradou, mesmo com prejuízo

Companhia registrou perdas de quase R$ 30 milhões no período, mas analistas gostaram mesmo é dos outros números

Hypermarcas: companhia de consumo agradou mercado com resultados do segundo trimestre (Divulgação)

Daniela Barbosa

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 14h38.

São Paulo – A Hypermarcas registrou prejuízo líquido de 29,9 milhões de reais no segundo trimestre do ano, ante um lucro líquido de 5,3 milhões de reais somado no mesmo período do ano passado. A perda, no entanto, não decepcionou o mercado; pelo contrário: não causou más impressões em parte dos investidores e analistas que acompanham a companhia de consumo .

Segundo Claudio Bergamo, CEO da Hypermarcas, o resultado no trimestre foi impactado principalmente pela valorização do dólar frente ao real. “O efeito câmbio gerou um impacto de mais de 160 milhões de reais. Sem esse evento, teríamos acumulado lucro de 66 milhões de reais, no período”, afirmou o executivo nesta segunda-feira, em áudio-conferência com analistas.

No período, a receita líquida da companhia cresceu 11% em relação ao segundo trimestre do ano passado, somando 957 milhões de reais. A demanda do segmento farma da Hypermarcas atingiu a cifra recorde de mais de 1 bilhão de reais, com crescimento de 23% no período e as despesas encolheram cerca de 20% na comparação com o segundo trimestre do ano passado.

De acordo com relatório do Itaú BBA, assinado pela analista Juliana Rozenbaum, os números superaram as expectativas do banco de investimentos, que espera crescimento menor em alguns braços de negócios da Hypermarcas.  “A divisão farmacêutica foi bem sucedida, registrando um crescimento de 21% e ultrapassando as nossas projeções de 14%”, afirmou a corretora.

Somente com o segmento de medicamentos, a Hypermarcas somou receita de 531 milhões de reais, 20,9% maior em relação ao segundo trimestre do ano passado.  “Os números estão em linha com o nosso plano de crescer de forma sustentável. Enxergamos oportunidades ainda a serem capturadas de uma forma continua para os próximos anos”, afirmou Bergamo.

Positivo

Outro ponto positivo apresentado pela Hypermarcas em seu balanço foi a geração de caixa no período. A companhia somou 237,1 milhões de reais de geração de caixa operacional, montante quase 80% maior na comparação com o mesmo período de 2011. O valor foi suficiente para cobrir os investimentos feitos no trimestre, que chegaram a quase 60 milhões de reais.

“O resultado confirmou a nova fase da companhia. Após a euforia das aquisições até 2010 e a tristeza da desalavancagem, em 2011, a Hypermarcas entrou em fase de crescimento sustentável, na qual tem voltado gradualmente a fazer o que foi responsável por seu sucesso inicial, com lançamentos, renovações e extensões de linha de produtos. Nossas projeções já consideram a manutenção de taxas saudáveis de crescimento de receita nos próximos anos”, afirmou relatório do banco Fator, assinado por Iago Whately e Gabriel de Gaetano.

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São Paulo – A Hypermarcas registrou prejuízo líquido de 29,9 milhões de reais no segundo trimestre do ano, ante um lucro líquido de 5,3 milhões de reais somado no mesmo período do ano passado. A perda, no entanto, não decepcionou o mercado; pelo contrário: não causou más impressões em parte dos investidores e analistas que acompanham a companhia de consumo .

Segundo Claudio Bergamo, CEO da Hypermarcas, o resultado no trimestre foi impactado principalmente pela valorização do dólar frente ao real. “O efeito câmbio gerou um impacto de mais de 160 milhões de reais. Sem esse evento, teríamos acumulado lucro de 66 milhões de reais, no período”, afirmou o executivo nesta segunda-feira, em áudio-conferência com analistas.

No período, a receita líquida da companhia cresceu 11% em relação ao segundo trimestre do ano passado, somando 957 milhões de reais. A demanda do segmento farma da Hypermarcas atingiu a cifra recorde de mais de 1 bilhão de reais, com crescimento de 23% no período e as despesas encolheram cerca de 20% na comparação com o segundo trimestre do ano passado.

De acordo com relatório do Itaú BBA, assinado pela analista Juliana Rozenbaum, os números superaram as expectativas do banco de investimentos, que espera crescimento menor em alguns braços de negócios da Hypermarcas.  “A divisão farmacêutica foi bem sucedida, registrando um crescimento de 21% e ultrapassando as nossas projeções de 14%”, afirmou a corretora.

Somente com o segmento de medicamentos, a Hypermarcas somou receita de 531 milhões de reais, 20,9% maior em relação ao segundo trimestre do ano passado.  “Os números estão em linha com o nosso plano de crescer de forma sustentável. Enxergamos oportunidades ainda a serem capturadas de uma forma continua para os próximos anos”, afirmou Bergamo.

Positivo

Outro ponto positivo apresentado pela Hypermarcas em seu balanço foi a geração de caixa no período. A companhia somou 237,1 milhões de reais de geração de caixa operacional, montante quase 80% maior na comparação com o mesmo período de 2011. O valor foi suficiente para cobrir os investimentos feitos no trimestre, que chegaram a quase 60 milhões de reais.

“O resultado confirmou a nova fase da companhia. Após a euforia das aquisições até 2010 e a tristeza da desalavancagem, em 2011, a Hypermarcas entrou em fase de crescimento sustentável, na qual tem voltado gradualmente a fazer o que foi responsável por seu sucesso inicial, com lançamentos, renovações e extensões de linha de produtos. Nossas projeções já consideram a manutenção de taxas saudáveis de crescimento de receita nos próximos anos”, afirmou relatório do banco Fator, assinado por Iago Whately e Gabriel de Gaetano.

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