Plano de Demissão Consensual da Eletrobras prevê desligamento de 3 mil
Medida vai representar uma economia de cerca de 890 milhões de reais ao ano
Reuters
Publicado em 26 de março de 2018 às 11h16.
Última atualização em 26 de março de 2018 às 11h17.
São Paulo - A Eletrobras lançou nesta segunda-feira um Plano de Demissão Consensual (PDC), já aderente às novas normas da legislação trabalhista, em meio a um processo de privatização da companhia cujo projeto está sendo avaliado no Congresso Nacional.
A meta da Eletrobras é o desligamento de três mil colaboradores em todas as empresas, o que vai representar uma economia de cerca de 890 milhões de reais ao ano.
O plano, que está sendo implantado simultaneamente nas empresas Eletrobras Cepel, CGTEE, Chesf, Eletronuclear, Eletronorte, Amazonas GT, Eletrosul e Furnas, além da própria holding, teve aprovação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), afirmou a companhia em nota.
O lançamento do PDC, segundo a elétrica, já estava previsto nas iniciativas de eficiência operacional e disciplina financeira que vem sendo implementadas na companhia desde 2016 e redundaram na elaboração dos planos "Desafio 21" e "Desafio 22".
A adesão dos empregados se dará até o dia 27 de abril e os desligamentos ocorrem em oito turmas de 30 de maio até 14 de dezembro de 2018.
São elegíveis ao PDC empregados que tenham, no mínimo, dez anos de vínculo empregatício com a empresa, no momento do desligamento, considerando o limite de 14 de dezembro de 2018; ou anistiados e reintegrados à empresa por meio da Comissão Especial Interministerial de Anistia.