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PF investiga repasse de propina a diretores e ex-diretores do BRB

Sendo as autoridades, a operação visa desarticular uma organização criminosa que vem atuando no banco desde 2014

Banco de Brasilia (BRB) (agência/Bloomberg)

Banco de Brasilia (BRB) (agência/Bloomberg)

AB

Agência Brasil

Publicado em 29 de janeiro de 2019 às 10h55.

Última atualização em 7 de abril de 2022 às 07h45.

A Polícia Federal deflagrou hoje (29) operação para investigar esquema de pagamento de propina a diretores e ex-diretores do Banco de Brasília (BRB) em troca de investimentos em empreendimentos. De acordo com investigadores, as negociações totalizaram R$ 16,5 milhões ao longo do período em que os envolvidos estiverem à frente de setores estratégicos do banco.

Em nota, o Ministério Público Federal que está conduzindo o caso informou que são cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília. Ainda não há detalhes sobre locais e volume de ações.

O esquema foi delatado pelos executivos da Odebrecht, do corretor Lúcio Bolonha Funaro, operador de propinas para o MDB, e do empresário Ricardo Siqueira Rodrigues. Rodrigues montou, em sociedade com Paulo Renato, o Fundo de Investimento em Participações (FIP) LSH para captar dinheiro para o extinto Trump Hotel, no Rio de Janeiro, atualmente conhecido como LSH Lifestyle, que teria sido um dos investimentos beneficiados pelo grupo.

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