Petrobras prevê mais US$4,3 bilhões para obras do Comperj
A estatal prevê a necessidade de investir a quantia para concluir obras da Unidade de Processamento de Gás Natural e do primeiro trem de refino do Comperj
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2015 às 17h00.
Rio de Janeiro - A Petrobras prevê necessidade de investimento de 4,3 bilhões de dólares para concluir obras da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) e do primeiro trem de refino do Comperj, um dos empreendimentos envolvidos em um bilionário esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato .
A maior parte deste investimento, ou 2,3 bilhões de dólares, precisaria ser realizada na conclusão do trem de refino, disse nesta quinta-feira o diretor de Engenharia da estatal, Roberto Moro, durante uma audiência da CPI da Petrobras, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que apura efeitos das descobertas da Lava Jato na economia do Estado.
Os outros 2 bilhões de dólares, disse o diretor, precisariam ser aportados na conclusão da UPGN do chamado Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que possivelmente ficará sem a parte petroquímica, após a Braskem ter anunciado no início do ano que não mais participará do projeto.
A Petrobras já gastou 11 bilhões de dólares no Comperj, um empreendimento que ao final pode ser tão custoso quanto a Refinaria do Nordeste (Abreu e Lima), também envolvida no escândalo de corrupção, que ainda não está totalmente concluída e cujo orçamento atingiu 18,5 bilhões de dólares.
No balanço do ano passado, a companhia anunciou redução de mais de 44 bilhões de reais no valor de seus ativos, com a Rnest e o Comperj respondendo por cerca de 70 por cento dessa desvalorização, e com a empresa citando diversos problemas, como falha no planejamento dos projetos. A estatal ainda contabilizou perdas de 6,2 bilhões de reais por corrupção em 2014.
Ainda durante a audiência, que ocorreu após protestos de trabalhadores do Comperj esta semana, o diretor de Abastecimento da Petrobras, Jorge Celestino, afirmou que o trem 1 do empreendimento pode ficar para 2020, se não houver parceiros.
Ele acrescentou que a empresa busca sócios para concluir o projeto, visando antecipar o cronograma.
Celestino declarou também que não há previsão para a construção de um segundo trem de refino no Comperj, diante do atual cenário do mercado global de petróleo --parte dos 11 bilhões de dólares já investidos incluem obras que contemplam a eventual futura expansão da unidade (trem 2).
Em nota nesta semana, a Petrobras afirmou que as obras da central de utilidades do Comperj, que irá suportar a partida da UPGN, estão em andamento.
As obras no Comperj, ressaltou a estatal, não estão paralisadas e seguirão a estratégia definida em seu plano de negócios. Atualmente, encontram-se em atividade cerca de 11.500 trabalhadores, em 21 grandes contratos de construção e montagem do Comperj.
Segundo os executivos, o trem 1 da refinaria tem 85 por cento da obra concluída, enquanto a obra da UPGN avançou para 25 por cento.
A refinaria no Rio de Janeiro tinha previsão de agregar cerca de 200 mil barris de capacidade de refino à estatal, volume que é quase o dobro da capacidade do primeiro trem de refino da Refinaria Abreu e Lima, que já está em operacional.
Rio de Janeiro - A Petrobras prevê necessidade de investimento de 4,3 bilhões de dólares para concluir obras da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) e do primeiro trem de refino do Comperj, um dos empreendimentos envolvidos em um bilionário esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato .
A maior parte deste investimento, ou 2,3 bilhões de dólares, precisaria ser realizada na conclusão do trem de refino, disse nesta quinta-feira o diretor de Engenharia da estatal, Roberto Moro, durante uma audiência da CPI da Petrobras, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que apura efeitos das descobertas da Lava Jato na economia do Estado.
Os outros 2 bilhões de dólares, disse o diretor, precisariam ser aportados na conclusão da UPGN do chamado Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que possivelmente ficará sem a parte petroquímica, após a Braskem ter anunciado no início do ano que não mais participará do projeto.
A Petrobras já gastou 11 bilhões de dólares no Comperj, um empreendimento que ao final pode ser tão custoso quanto a Refinaria do Nordeste (Abreu e Lima), também envolvida no escândalo de corrupção, que ainda não está totalmente concluída e cujo orçamento atingiu 18,5 bilhões de dólares.
No balanço do ano passado, a companhia anunciou redução de mais de 44 bilhões de reais no valor de seus ativos, com a Rnest e o Comperj respondendo por cerca de 70 por cento dessa desvalorização, e com a empresa citando diversos problemas, como falha no planejamento dos projetos. A estatal ainda contabilizou perdas de 6,2 bilhões de reais por corrupção em 2014.
Ainda durante a audiência, que ocorreu após protestos de trabalhadores do Comperj esta semana, o diretor de Abastecimento da Petrobras, Jorge Celestino, afirmou que o trem 1 do empreendimento pode ficar para 2020, se não houver parceiros.
Ele acrescentou que a empresa busca sócios para concluir o projeto, visando antecipar o cronograma.
Celestino declarou também que não há previsão para a construção de um segundo trem de refino no Comperj, diante do atual cenário do mercado global de petróleo --parte dos 11 bilhões de dólares já investidos incluem obras que contemplam a eventual futura expansão da unidade (trem 2).
Em nota nesta semana, a Petrobras afirmou que as obras da central de utilidades do Comperj, que irá suportar a partida da UPGN, estão em andamento.
As obras no Comperj, ressaltou a estatal, não estão paralisadas e seguirão a estratégia definida em seu plano de negócios. Atualmente, encontram-se em atividade cerca de 11.500 trabalhadores, em 21 grandes contratos de construção e montagem do Comperj.
Segundo os executivos, o trem 1 da refinaria tem 85 por cento da obra concluída, enquanto a obra da UPGN avançou para 25 por cento.
A refinaria no Rio de Janeiro tinha previsão de agregar cerca de 200 mil barris de capacidade de refino à estatal, volume que é quase o dobro da capacidade do primeiro trem de refino da Refinaria Abreu e Lima, que já está em operacional.