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Petrobras continuará investindo na Argentina

Graça Foster garantiu que a estatal pretende continuar investindo no país, apesar da iniciativa de expropriar a empresa petrolífera YPF

Apesar de não citar nominalmente a Argentina, a presidente das Petrobras aproveitou a oportunidade para tranquilizar eventuais investidores preocupados de que o Brasil siga o exemplo de outras nações latino-americanas (Agência Petrobras/Divulgação)

Apesar de não citar nominalmente a Argentina, a presidente das Petrobras aproveitou a oportunidade para tranquilizar eventuais investidores preocupados de que o Brasil siga o exemplo de outras nações latino-americanas (Agência Petrobras/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 08h23.

Brasília - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, disse hoje (25) que a estatal pretende continuar investindo na Argentina, apesar da iniciativa portenha de expropriar 51% das ações da empresa petrolífera YPF, administrada pela espanhola Repsol.

“Chamamos atenção para o fato de que a Petrobras quer continuar investindo na Argentina”, disse Foster durante audiência pública na Câmara dos Deputados. Ela, no entanto, não quis tecer comentários “sobre o modelo tomado” pelos argentinos. Foster disse que a estatal brasileira “é apenas uma operadora” naquele país.

Apesar de não citar nominalmente a Argentina, a presidente das Petrobras aproveitou a oportunidade para tranquilizar eventuais investidores preocupados de que o Brasil siga o exemplo de outras nações latino-americanas, como a própria Argentina, Venezuela, Bolívia e Equador que estatizaram empresas do setor petrolífero. “Não rasgaremos contratos, como acontece em outros países. É seguro investir em petróleo e energia no Brasil”, garantiu.

Graça Foster reafirmou, ainda, que a instabilidade internacional não deverá prejudicar investimentos da Petrobras. De acordo com a presidenta da estatal petrolífera, a previsão de investimentos da empresa será o maior da história e deve chegar a R$ 88 bilhões em 2012. O cálculo apresentado leva em consideração que o preço médio do barril de petróleo não ultrapasse US$ 130 em 2012.

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