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Para medir o valor intangível

O valor das organizações pode, sim, ser medido. Não seu valor financeiro, mas de todas as suas operações e processos. Uma ferramenta de gestão é a melhor forma de dar a aspectos subjetivos seu devido valor. O Balanced Scorecard é uma dessas ferramentas. Mas essa pesquisa já é feita há muito tempo. A intenção dos […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h25.

O valor das organizações pode, sim, ser medido. Não seu valor financeiro, mas de todas as suas operações e processos. Uma ferramenta de gestão é a melhor forma de dar a aspectos subjetivos seu devido valor. O Balanced Scorecard é uma dessas ferramentas.
Mas essa pesquisa já é feita há muito tempo. A intenção dos professores Kaplan e Norton, quando iniciaram suas pesquisas por indicadores, era auxiliar a comunidade financeira, acionistas, executivos de empresas, empregados e outros interessados na gestão de resultados de uma corporação.
Eles sempre trabalharam imaginando que não só os resultados econômicos históricos eram importantes para entender o desempenho, mas que outros indicadores mais operacionais e internos da organização também poderiam representar o desempenho. A idéia era entender resultados passados de uma forma mais abrangente.
O principal uso das ferramentas de gestão é administrar a governança e dar valor futuro das organizações. E é isso que pode ser visto na implantação do BSC em empresas como Mobil, Signa, GE, Wells Fargos.

A implantação de uma ferramenta dessas é baseada na estratégia empresarial. Resultados do desempenho histórico de organizações são sem dúvida importantes ferramentas de entendimento de instituições de vários tipos. Mas o que realmente interessa aos associados, sócios, contribuintes destas organizações não é o futuro desempenho destes organismos?

Não é a propensão a ter sucesso, à sobrevida, ao resultado econômico, não é isto que realmente interessa a estes "stakeholders" como se diz em inglês? E é neste sentido que o BSC se tornou uma ferramenta de gestão que procura auxiliar os administradores a gerir os valor futuro destas organizações.

Como? O valor de uma organização é criado na transformação de valores intangíveis em valores tangíveis como valores financeiros, projetos, votos (no caso de organizações públicas) etc.
A definição de valores intangíveis que devem ser transformados em valores tangíveis geralmente faz parte dos exercícios de planejamento estratégico de organizações.

Os planejamentos estratégicos definem os recursos que serão aplicados a uma série de iniciativas estratégicas ou projetos para transformar os ativos intangíveis como conhecimento, processos com boas práticas de gestão, clientes cada dia mais satisfeitos, no caso de empresas, em ativos tangíveis, no caso de empresas representados por resultados financeiros ou valor incremental por exemplo reconhecido pelo valor de ações nas bolsas de valores.
Mais conhecimento e competência poderiam fazer os processos organizacionais "apenas o máximo" para quê? Processos excelentes poderiam encantar o meu cliente para chegar onde? E finalmente clientes encantados poderiam criar um ativo tangível, crescimento do faturamento e resultado expressivo.
Medir desempenho é medir a eficácia da criação de valor futuro de organizações, e isto só é possível através da medição da eficácia da implantação da estratégia empresarial.
O BSC é sim uma ferramenta de governança organizacional, preocupada na correta alocação de recursos focados na implantação da estratégia, e uma excelente ferramenta de aprendizado da eficácia da implantação de uma visão e estratégia por exemplo empresarial.

Mathias Mangels é sócio da Symnetics Business Transformation

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O valor das organizações pode, sim, ser medido. Não seu valor financeiro, mas de todas as suas operações e processos. Uma ferramenta de gestão é a melhor forma de dar a aspectos subjetivos seu devido valor. O Balanced Scorecard é uma dessas ferramentas.
Mas essa pesquisa já é feita há muito tempo. A intenção dos professores Kaplan e Norton, quando iniciaram suas pesquisas por indicadores, era auxiliar a comunidade financeira, acionistas, executivos de empresas, empregados e outros interessados na gestão de resultados de uma corporação.
Eles sempre trabalharam imaginando que não só os resultados econômicos históricos eram importantes para entender o desempenho, mas que outros indicadores mais operacionais e internos da organização também poderiam representar o desempenho. A idéia era entender resultados passados de uma forma mais abrangente.
O principal uso das ferramentas de gestão é administrar a governança e dar valor futuro das organizações. E é isso que pode ser visto na implantação do BSC em empresas como Mobil, Signa, GE, Wells Fargos.

A implantação de uma ferramenta dessas é baseada na estratégia empresarial. Resultados do desempenho histórico de organizações são sem dúvida importantes ferramentas de entendimento de instituições de vários tipos. Mas o que realmente interessa aos associados, sócios, contribuintes destas organizações não é o futuro desempenho destes organismos?

Não é a propensão a ter sucesso, à sobrevida, ao resultado econômico, não é isto que realmente interessa a estes "stakeholders" como se diz em inglês? E é neste sentido que o BSC se tornou uma ferramenta de gestão que procura auxiliar os administradores a gerir os valor futuro destas organizações.

Como? O valor de uma organização é criado na transformação de valores intangíveis em valores tangíveis como valores financeiros, projetos, votos (no caso de organizações públicas) etc.
A definição de valores intangíveis que devem ser transformados em valores tangíveis geralmente faz parte dos exercícios de planejamento estratégico de organizações.

Os planejamentos estratégicos definem os recursos que serão aplicados a uma série de iniciativas estratégicas ou projetos para transformar os ativos intangíveis como conhecimento, processos com boas práticas de gestão, clientes cada dia mais satisfeitos, no caso de empresas, em ativos tangíveis, no caso de empresas representados por resultados financeiros ou valor incremental por exemplo reconhecido pelo valor de ações nas bolsas de valores.
Mais conhecimento e competência poderiam fazer os processos organizacionais "apenas o máximo" para quê? Processos excelentes poderiam encantar o meu cliente para chegar onde? E finalmente clientes encantados poderiam criar um ativo tangível, crescimento do faturamento e resultado expressivo.
Medir desempenho é medir a eficácia da criação de valor futuro de organizações, e isto só é possível através da medição da eficácia da implantação da estratégia empresarial.
O BSC é sim uma ferramenta de governança organizacional, preocupada na correta alocação de recursos focados na implantação da estratégia, e uma excelente ferramenta de aprendizado da eficácia da implantação de uma visão e estratégia por exemplo empresarial.

Mathias Mangels é sócio da Symnetics Business Transformation

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