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Para Pão de Açúcar, acordo com Cade foi positivo

São Paulo - O Pão de Açúcar, a Casas Bahia e a Globex informaram esta tarde que consideram positivo os termos determinados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para autorizar a associação com a Casas Bahia. Em comunicado ao mercado, a empresa destaca o reconhecimento por parte do conselho de que não há necessidade […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

São Paulo - O Pão de Açúcar, a Casas Bahia e a Globex informaram esta tarde que consideram positivo os termos determinados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para autorizar a associação com a Casas Bahia. Em comunicado ao mercado, a empresa destaca o reconhecimento por parte do conselho de que não há necessidade de suspender ou "congelar" os efeitos da associação, "sendo suficiente para dar conforto às autoridades durante o processo de análise, que as empresas adotem medidas pontuais que garantam a reversibilidade dessa operação".

No comunicado, a rede de supermercados informa ainda os termos do Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação (Apro) que será assinado no órgão de defesa da concorrência. Pelo acordo, as empresas deverão manter as marcas, bem como realizar campanhas promocionais separadas, inclusive as da marca Ponto Frio, assegurando investimentos em propaganda e marketing em patamares compatíveis com os exercícios anteriores, ressalvadas as hipóteses excepcionais decorrentes da conjuntura econômica.

As companhias também terão de manter em funcionamento as lojas atualmente existentes; além de seus respectivos Centros de Distribuição (CDs) e a Fábrica de Móveis Bartira; políticas de concessão de crédito; e serão mantidas as estruturas de compras e os seus instrumentos contratuais comerciais separados, ainda que possam atuar de forma conjunta nessa área. As empresas se comprometeram ainda a manter os níveis gerais de emprego nos CDs e nas respectivas lojas.

Segundo o parecer do Cade, ressalvadas essas condições específicas, as companhias poderão adotar as medidas necessárias para a integração das atividades e capturar as sinergias resultantes da operação. Atualmente, as empresas controlam 1.010 lojas em 327 municípios do Brasil.

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