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OSX recebe propostas para OGX2 em outubro e quer disputar EBN

O primeiro óleo da OGX virá em meados de 2011, assim que chegar a primeira plataforma adquirida pela empresa

Já para a segunda unidade, a OSX pretende conseguir que a construção seja feita no Brasil (.)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Rio - A OSX, empresa de construção naval ligada ao grupo de Eike Batista, recebe em outubro as propostas para construção da segunda plataforma para a OGX, petroleira do grupo, que terá capacidade para produzir 100 mil barris diários de petróleo e será instalada no campo de Waimea, na bacia de Campos, o primeiro da empresa a entrar em produção.

De acordo com executivos da OSX presentes na conferência Rio Oil & Gas 2010, o primeiro óleo da OGX virá em meados de 2011, assim que chegar a primeira plataforma adquirida pela OSX e que está sendo finalizada em um estaleiro de Cingapura.

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Já para a segunda unidade, a OSX pretende conseguir que a construção seja feita no Brasil, garantindo o conteúdo nacional exigido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

"Em princípio será construída no Brasil, e se isso acontecer em 36 meses a unidade fica pronta", informou Carlos Eduardo Bellot, diretor de operações da OSX.

Ele informou que o mercado de equipamentos de petróleo voltou a ficar aquecido, após o baque com a crise global, e que os prazos para entrega estão aumentando.

"O prazo já voltou a ser de um ano, estava em torno dos 8 meses," explicou o diretor de engenharia da OSX, Eduardo Musa, ressaltando que mesmo que tenha que pagar mais terá que construir no país por conta do conteúdo nacional.

"Vamos pagar o custo Brasil, faz parte", explicou Musa.

EBN

Criada para construir as plataformas offshore (campos no mar) da OGX mas também atender a terceiros, a OSX estuda entrar com algum parceiro na licitação do programa de 20 navios da Empresa Brasileira de Navegação, da Petrobras, que visa afretar plataformas construídas em estaleiros brasileiros. A OSX participou da concorrência da estatal para duas das 28 sondas licitadas no final do ano passado e ainda aguarda o resultado.

Segundo Musa, também já foram iniciadas conversas com a OGX para atender futuras encomendas de plataformas onshore (campos em terra), que não estavam no plano da companhia.

"Já estamos almoçando juntos," brincou Musa, sobre o novo negócio que a empresa pode começar por conta da mega descoberta feita no Maranhão pela OGX.

A empresa ainda não conta no entanto com estaleiro próprio e aguarda licenças ambientais para decidir o local onde será instalado o empreendimento de 1,7 bilhão de dólares que irá garantir as 48 unidades de produção offshore demandadas pela OGX, um portfólio de cerca de 30 bilhões de dólares. Estão no páreo locais em Santa Catarina e Rio de Janeiro.

"Nosso plano de negócios contempla unidades fora da OGX, mas o primeiro cliente a ser atendido vai ser a OGX," explicou o diretor financeiro Roberto Monteiro.

A capacidade inicial do estaleiro será para processar 180 mil toneladas/ano de aço e montar 220 mil toneladas/ano (com terceiros) mas pode ser duplicada no prazo de um ano, segundo Monteiro. A previsão é de que a primeira plataforma feita em um estaleiro da OSX seja entregue em 2014.

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