Os primeiros passos práticos da Kirin na Schincariol
Novo presidente será escolhido em novembro, mas diretorias operacionais da empresa continuam as mesmas
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2011 às 08h30.
São Paulo – Depois da conturbada negociação para assumir o controle da Schincariol , a japonesa Kirin começa a dar seus primeiros passos práticos na cervejaria brasileira. Na semana passada, executivos da Kirin foram até a sede da Schincariol, em Itu, no interior paulista, para uma apresentação formal. Era o primeiro ato da tomada de controle da Kirin, que adquiriu os 50,5% dos irmãos Adriano e Alexandre Schincariol, por 4 bilhões de reais.
E já há um roteiro traçado para os próximos capítulos. Adriano Schincariol, atual presidente da companhia, fica no cargo até janeiro. Depois, permanecerá mais nove meses como consultor para ajudar no processo de transição. Segundo apurou EXAME.com, a Kirin decidirá já em novembro quem comandará a Schincariol. E há a possibilidade – ainda que remota – de que o controle seja dividido por dois executivos indicados pela empresa japonesa.
Os diretores operacionais – entre eles, Gilberto Schincariol Júnior, que junto com seus irmãos José Augusto e Daniela tem 49,5% da empresa e desaprovam a compra – continuarão em seus cargos (desde que queiram). E não haverá uma “invasão japonesa” na administração da Schincariol. Apenas um pequeno grupo de dois ou três executivos deve ficar no Brasil. “Apesar das brigas na família, a boa administração da empresa chamou a atenção da Kirin. Por isso as diretorias serão mantidas”, diz uma fonte envolvida na transição.
S ituação favorável - A redação de um acordo de acionistas – documento que poderia ter minimizado as querelas entre os sócios – está fora dos planos da Kirin. Então, a tomada de decisões continua a favor da maioria, no caso, os japoneses.
“Gilberto deu muito atenção à briga e deixou de lado a operação comercial, que é onde a Schincariol mais perdeu”, diz a fonte, sobre a perda da vice-liderança para a cervejaria Petrópoli s. A concorrente, aliás, já anunciou que pretende instalar uma fábrica na região nordeste nos próximos dois anos. Atualmente o grupo concentra suas vendas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Para despistar concorrentes e a imprensa, as negociações entre Kirin e Schincariol foram conduzidas em Nova York, um local no meio do caminho para brasileiros e japoneses. Todo o processo aconteceu em pouco mais de um mês, em meio a especulações sobre o apetite de concorrentes como Heineken, SAB Miller e Carlsberg em abocanhar a Schincariol.
São Paulo – Depois da conturbada negociação para assumir o controle da Schincariol , a japonesa Kirin começa a dar seus primeiros passos práticos na cervejaria brasileira. Na semana passada, executivos da Kirin foram até a sede da Schincariol, em Itu, no interior paulista, para uma apresentação formal. Era o primeiro ato da tomada de controle da Kirin, que adquiriu os 50,5% dos irmãos Adriano e Alexandre Schincariol, por 4 bilhões de reais.
E já há um roteiro traçado para os próximos capítulos. Adriano Schincariol, atual presidente da companhia, fica no cargo até janeiro. Depois, permanecerá mais nove meses como consultor para ajudar no processo de transição. Segundo apurou EXAME.com, a Kirin decidirá já em novembro quem comandará a Schincariol. E há a possibilidade – ainda que remota – de que o controle seja dividido por dois executivos indicados pela empresa japonesa.
Os diretores operacionais – entre eles, Gilberto Schincariol Júnior, que junto com seus irmãos José Augusto e Daniela tem 49,5% da empresa e desaprovam a compra – continuarão em seus cargos (desde que queiram). E não haverá uma “invasão japonesa” na administração da Schincariol. Apenas um pequeno grupo de dois ou três executivos deve ficar no Brasil. “Apesar das brigas na família, a boa administração da empresa chamou a atenção da Kirin. Por isso as diretorias serão mantidas”, diz uma fonte envolvida na transição.
S ituação favorável - A redação de um acordo de acionistas – documento que poderia ter minimizado as querelas entre os sócios – está fora dos planos da Kirin. Então, a tomada de decisões continua a favor da maioria, no caso, os japoneses.
“Gilberto deu muito atenção à briga e deixou de lado a operação comercial, que é onde a Schincariol mais perdeu”, diz a fonte, sobre a perda da vice-liderança para a cervejaria Petrópoli s. A concorrente, aliás, já anunciou que pretende instalar uma fábrica na região nordeste nos próximos dois anos. Atualmente o grupo concentra suas vendas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Para despistar concorrentes e a imprensa, as negociações entre Kirin e Schincariol foram conduzidas em Nova York, um local no meio do caminho para brasileiros e japoneses. Todo o processo aconteceu em pouco mais de um mês, em meio a especulações sobre o apetite de concorrentes como Heineken, SAB Miller e Carlsberg em abocanhar a Schincariol.