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Os negócios em que Eike Batista está de olho

Empresário tem negócios tão diversos quanto um hotel, uma marina e uma empresa de petróleo. Clique nas fotos para saber em quais outros ele estuda investir

Rede de notícias (Fred Prouser / Reuters)

Tatiana Vaz

Publicado em 3 de maio de 2012 às 07h48.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h24.

A emissora de notícias CNN é uma das que podem estar no radar do empresário para o lançamento de uma versão em português do canal. De acordo com a coluna de Lauro Jardim, Eike chegou até a oferecer para ser sócio do projeto, mas a CNN ficou ressabiada com a ligação do empresário com políticos brasileiros. Fundado em 1980, o Cable News Network (CNN) foi o primeiro canal a transmitir uma programação de notícias 24 horas, e o primeiro canal exclusivamente jornalístico dos Estados Unidos. Por meio de nota, a assessoria do empresário Eike Batista diz que a informação de que ele tenha feito qualquer oferta a CNN não procede.
  • 2. Sapatos pela Internet

    2 /6(Divulgação)

  • Veja também

    De acordo com o blog Radar, de Lauro Jardim, o empresário está negociando a compra de um portal de vendas de sapatos online, a Dafiti. O potencial de crescimento da empresa online é o que pode ter chamado a atenção de Eike. A Dafiti não divulga seus dados, mas, segundo informações do mercado, fechou 2011 com quase 700 funcionários e um faturamento de 400 milhões de reais. Com mais de 3,6 milhões de visitantes únicos em novembro e 25 000 produtos à venda, a Dafiti já é a maior varejista online de moda e acessórios do país.
  • 3. Parceria com Foxconn

    3 /6(Reuters)

  • Produzir e comercializar maneiras de uso de energia inteligente também está no plano do empresário. A taiuanesa Foxcomm, fabricante de produtos da Apple, pode ser a sócia de Eike no projeto. O plano é construir uma fábrica de baterias, painéis solares e postes eficientes, no complexo industrial na região do Porto de Açu (RJ), que pertence ao empresário. Cada lado entraria com metade do investimento total no projeto, avaliado em cerca de 1 bilhão de dólares.
  • 4. Maior empresa do país

    4 /6(Divulgação)

    O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, avaliou recentemente que seria possível a Petrobras fechar parceria com empresas do conglomerado EBX, do bilionário brasileiro, inclusive para a expansão do parque de refino da estatal no país. "O maior empresário brasileiro é um dos maiores do mundo e poderá sim se associar a Petrobras em alguns empreendimentos", disse ele. Lobão ressaltou a necessidade de o Brasil ampliar o parque de refino para atender a demanda crescente do país e reduzir a importação de alguns produtos, entre eles o diesel. A partir de 2013 entram em operação pelo calendário da estatal novas unidades de refino da Petrobras.
  • 5. Carros Japoneses

    5 /6(Noah Seelam/AFP/AFP)

    Notícias, cabelereiro, energia, petróleo, hotel... por que não investir também em automóveis, não é mesmo? Eike já está pensando nisso – há quase um ano. O empresário negocia há tempos a construção de uma fábrica da montadora japonesa Nissan no Brasil. A unidade ficaria, claro, no Porto de Açu. Os rumores da negociação foram confirmados em agosto pelo diretor operacional da montadora, Toshiyuki Shiga, à agência de notícias Bloomberg. No Brasil, a Renault, que faz parte do mesmo grupo da Nissan, tem uma fábrica no Paraná e está no limite da capacidade produtiva, de 43.000 automóveis por ano.
  • 6. Fábrica de chip

    6 /6(Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

    Em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), o bilionário ainda negocia a construção da primeira fábrica brasileira de chip, a Companhia Brasileira de Semicondutores. O projeto teria participação minoritária da WS Consultant, presidida pelo ex-presidente da Volkswagen do Brasil, Wolfgang Sauer. A unidade seria erguida em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte por cerca de 500 milhões de reais. Tanto a EBX quanto o BNDES não confirmam o acordo, mas, segundo uma fonte próxima às negociações, o empresário Eike será majoritário no projeto, cabendo ao BNDES uma participação entre 25% e 30%.
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