São Paulo - Na Labace, maior feira de aviação executiva da América Latina, 67 aeronaves disputaram a atenção do público paulista entre os dias 11 e 13 deste mês. Entre helicópteros e pequenos aviões exibidos no antigo hangar da Vasp em Congonhas, as vedetes do evento foram os milionários jatos executivos trazidos pela Airbus, Gulfstream, Bombardier, Dassault e Embraer.

Se a expectativa dos organizadores era que o evento movimentasse até 550 milhões de dólares, a venda de um único jato de luxo seria suficiente para abater mais de 10% desta cota. Engana-se, contudo, quem pensa que grandes executivos e estrelas do showbusiness, usuais proprietários de aeronaves assim, fecham o negócio tão logo se encantam com o conforto e tecnologia dos modelos. 

Normalmente, os interessados visitam os jatos, comparam seus concorrentes, conversam com os CEOs das empresas e conferem, de perto, detalhes como o estofamento das poltronas, a sofisticação do cockpit, as mordomias eletrônicas e a autonomia oferecida pelas aeronaves.

Em comum, os mais luxuosos jatos vendidos no Brasil têm a capacidade de bancar, no mínimo, um pulo de São Paulo a Miami sem a necessidade de fazer qualquer escala. Mesmo com tantos atributos de respeito, a decisão de desembolsar até 103 milhões de reais - preço do ACJ318, modelo mais caro da feira - só costuma ser tomada pelos compradores alguns meses depois. 

Em vídeo, EXAME.com mostra como são e o que oferecem as cinco maiores e mais caras aeronaves da Labace, jatos que que cruzam distâncias intercontinentais e integram o patrimônio de executivos como Eike Batista, Abilio Diniz e Jorge Paulo Lemann.

Confira a seguir:

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