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Onda de investidores pessoa física impulsiona lucro da B3 no 3º trimestre

A receita líquida total no trimestre alcançou 2,29 bilhões de reais, alta de 49,6%

Desde o começo do ano, a base de investidores de varejo cresceu 84%", afirmou a companhia em relatório (Germano Lüders/Exame)

Desde o começo do ano, a base de investidores de varejo cresceu 84%", afirmou a companhia em relatório (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 12 de novembro de 2020 às 21h08.

Última atualização em 12 de novembro de 2020 às 21h30.

 A B3 teve forte alta do lucro no terceiro trimestre, refletindo volumes robustos no mercado de capitais, à medida que investidores pessoa física seguiram buscando alternativas para fugir do juro básico em mínimas recordes no país.

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A única operadora de infraestrutura de mercado financeiro do país anunciou nesta quinta-feira que seu lucro líquido recorrente de julho a setembro somou 1,14 bilhão de reais, alta de 34,4% ante mesma etapa de 2019. O resultado veio praticamente em linha com a previsão média de analistas consultados pela Refinitiv, de 1,12 bilhão de reais.

"Desde o começo do ano, a base de investidores de varejo cresceu 84% e atingiu 3,1 milhões de contas em setembro, crescimento expressivo que contribuiu com a manutenção dos elevados volumes negociados nas nossas plataformas", afirmou a B3 no relatório.

A receita líquida total no trimestre alcançou 2,29 bilhões de reais, alta de 49,6% em um ano, impulsionada sobretudo pelo salto de 67,7% no volume financeiro médio diário negociado no mercado à vista de ações.

Além disso, a B3 teve um aumento de 33,4% nas receitas com listagens, diante das 13 estreias de empresas (IPOs) no período, além de 12 ofertas subsequentes.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente da companhia no trimestre totalizou 1,666 bilhão de reais, aumento ano a ano de 50,1%, e pouco acima da previsão de analistas, de 1,56 bilhão de reais.

A última linha do resultado ainda foi favorecida pela queda de 4,3% das despesas, a 648,5 milhões de reais, diante de uma baixa de 92% nas provisões, recorrentes ou não.

A companhia ainda revisou a previsão de para 2020 para dívida bruta/Ebitda recorrente dos últimos 12 meses, de até 1,5 vez para até 1,2 vez.

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