Oi estuda entrar com recurso para rever multa de R$ 26 mi
A operadora de telefonia disse que ainda não teve acesso à decisão do Cade que condenou a empresa a pagar multa de R$ 26 milhões, mas estuda recorrer
Da Redação
Publicado em 11 de março de 2015 às 17h00.
Brasília - A operadora de telefonia Oi informou nesta quarta-feira, 11, que ainda não teve acesso à decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ), que condenou a empresa a pagar multa de R$ 26 milhões por conduta anticompetitiva contra a Vésper (atual Embratel), mas estuda recorrer da condenação.
Cabe recurso da decisão no próprio Cade, onde o caso tramitou por quase dez anos.
"A Oi informa que não teve acesso a todos os documentos que determinaram a decisão do Cade e está avaliando as medidas que podem ser tomadas em caso de recurso", disse a empresa em nota ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
De acordo com o Cade, a Telemar Norte Leste (atual Oi) monitorou indevidamente os clientes da concorrente Vésper (hoje Embratel) entre 2002 e 2004. A empresa teria aproveitado a posição de dominância na rede da Região I do Plano Geral de Outorgas (formada por 16 Estados) para vigiar o call center da Vésper com o objetivo de oferecer planos a seus clientes e também evitar a migração de seus assinantes para a concorrente.
Brasília - A operadora de telefonia Oi informou nesta quarta-feira, 11, que ainda não teve acesso à decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ), que condenou a empresa a pagar multa de R$ 26 milhões por conduta anticompetitiva contra a Vésper (atual Embratel), mas estuda recorrer da condenação.
Cabe recurso da decisão no próprio Cade, onde o caso tramitou por quase dez anos.
"A Oi informa que não teve acesso a todos os documentos que determinaram a decisão do Cade e está avaliando as medidas que podem ser tomadas em caso de recurso", disse a empresa em nota ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
De acordo com o Cade, a Telemar Norte Leste (atual Oi) monitorou indevidamente os clientes da concorrente Vésper (hoje Embratel) entre 2002 e 2004. A empresa teria aproveitado a posição de dominância na rede da Região I do Plano Geral de Outorgas (formada por 16 Estados) para vigiar o call center da Vésper com o objetivo de oferecer planos a seus clientes e também evitar a migração de seus assinantes para a concorrente.