Negócios

Oi ainda sente peso da Brasil Telecom nas contas

Operadora tem 100 milhões de reais em provisões trabalhistas e tributos que derrubaram Ebitda no trimestre

Loja da Oi no Rio de Janeiro: provisões trabalhistas e tributos a funcionários da Brasil Telecom impactaram as contas da operadora

Loja da Oi no Rio de Janeiro: provisões trabalhistas e tributos a funcionários da Brasil Telecom impactaram as contas da operadora

DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2011 às 13h00.

São Paulo – Três anos depois da compra da Brasil Telecom, a Oi ainda sente os impactos da negociação em suas contas. A Oi fechou o primeiro trimestre do ano com um baque -- prejuízo de 395 milhões de reais, ante um resultado positivo de 518 milhões de reais no mesmo período de 2010.

Segundo Alex Zornig, diretor de relação com investidores da empresa, entre os motivos que resultaram na queda de 13% no Ebitda (lucro antes de impostos, taxas, depreciações e amortizações), para 35,3 milhões de reais, estão 100 milhões de reais em provisões trabalhistas e tributos a funcionários da Brasil Telecom (BrT).

O total de despesas não recorrentes somou 488 milhões de reais. A BrT, no entanto, não foi a que mais contribuiu, mas foi uma surpresa para a companhia. Outros dois fatores impactaram negativamente os números: 203 milhões de reais para revisão de cálculo feito para a estimativa de atualização monetária sobre depósitos judiciais e 220 milhões de reais para correção monetária sobre a diferença entre o Refis e o PAES. “São pontos que já estarão resolvidos daqui para frente”, disse Zornig, em teleconferência de resultados nesta sexta-feira (29/4).

Acompanhe tudo sobre:3GBrasil TelecomEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas portuguesasOiOperadoras de celularPrejuízoServiçosTelecomunicaçõesTelemar

Mais de Negócios

Cacau Show, Chilli Beans e mais: 10 franquias no modelo de contêiner a partir de R$ 30 mil

Sentimentos em dados: como a IA pode ajudar a entender e atender clientes?

Como formar líderes orientados ao propósito

Em Nova York, um musical que já faturou R$ 1 bilhão é a chave para retomada da Broadway

Mais na Exame