OGX pode perder campos de exploração, adverte FT.com
ANP tem direito de confiscar os campos em caso de falência das empresas com direito de exploração, lembra site do Financial Times
Da Redação
Publicado em 30 de outubro de 2013 às 18h42.
São Paulo - Com o pedido de recuperação na Justiça, aumentam as chances da OGX perder o direito de exploração de seus campos de petróleo. A projeção é do Financial Times , que também noticiou a crise que se estabeleceu na empresa nas últimas horas - assim como o New York Times e o Wall Street Journal.
"A Agência Nacional do Petróleo (ANP) tem o direito de confiscar os campos em caso de falência das empresas com direito de exploração", lembrou a publicação. O jornal não se furtou a comentar a queda do império construído por Eike Batista , personagem principal da trama que se encerra hoje.
"Eike capturou mais do que qualquer outro empresário a enorme prosperidade e o otimismo gerado no Brasil até a crise europeia em 2011", afirmou o FT. Para a publicação, são poucas as chances de recuperação da OGX.
"As esperanças de sobrevivência da empresa são severamente limitadas pela relutância que se espera por parte dos investidores em arricar mais dinheiro na companhia", explicou o jornal.
Apesar da dívida avaliada em 11,2 bilhões de reais, a OGX entra em recuperação judicial por conta de um valor muito menor. Trata-se dos 45 milhões de dólares que a companhia deixou de pagar a detentores de títulos da sua dívida no começo de outubro.
Resta saber se a companhia será capaz de se reerguer, uma vez que a empresa tem hoje uma produção minguada e um fluxo de caixa mínimo. Até a próxima sexta, o juiz Gilberto Clovis Farias Matos, da 4ª vara empresarial, deve receber o pedido de recuperação para avaliação.
São Paulo - Com o pedido de recuperação na Justiça, aumentam as chances da OGX perder o direito de exploração de seus campos de petróleo. A projeção é do Financial Times , que também noticiou a crise que se estabeleceu na empresa nas últimas horas - assim como o New York Times e o Wall Street Journal.
"A Agência Nacional do Petróleo (ANP) tem o direito de confiscar os campos em caso de falência das empresas com direito de exploração", lembrou a publicação. O jornal não se furtou a comentar a queda do império construído por Eike Batista , personagem principal da trama que se encerra hoje.
"Eike capturou mais do que qualquer outro empresário a enorme prosperidade e o otimismo gerado no Brasil até a crise europeia em 2011", afirmou o FT. Para a publicação, são poucas as chances de recuperação da OGX.
"As esperanças de sobrevivência da empresa são severamente limitadas pela relutância que se espera por parte dos investidores em arricar mais dinheiro na companhia", explicou o jornal.
Apesar da dívida avaliada em 11,2 bilhões de reais, a OGX entra em recuperação judicial por conta de um valor muito menor. Trata-se dos 45 milhões de dólares que a companhia deixou de pagar a detentores de títulos da sua dívida no começo de outubro.
Resta saber se a companhia será capaz de se reerguer, uma vez que a empresa tem hoje uma produção minguada e um fluxo de caixa mínimo. Até a próxima sexta, o juiz Gilberto Clovis Farias Matos, da 4ª vara empresarial, deve receber o pedido de recuperação para avaliação.