Negócios

OGX pede recuperação judicial: agora é oficial

Tribunal de Justiça do Rio confirmou por telefone fim da novela que já durava 30 dias


	Eike Batista: fundador da OGX, ele viu a empresa acumular dívida estimada em 4 bilhões de dólares
 (VEJA SÃO PAULO)

Eike Batista: fundador da OGX, ele viu a empresa acumular dívida estimada em 4 bilhões de dólares (VEJA SÃO PAULO)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 16h26.

São Paulo - Agora é oficial: o Tribunal de Justiça do Rio confirmou por telefone que a OGX entrou com pedido de recuperação judicial há cerca de 30 minutos. A medida vem acabar com uma novela que já se arrastava há 30 dias envolvendo a companhia petrolífera criada por Eike Batista e seus credores. Daqui para frente, a empresa entra num longo processo de reestruturação.

Com dívidas estimadas em cerca de 4 bilhões de dólares, a OGX entra em recuperação judicial por conta de um valor muito menor. Trata-se dos 45 milhões de dólares que a companhia deixou de pagar a detentores de títulos da sua dívida no começo de outubro. Por contrato, a empresa tinha 30 dias para dar solução ao calote. Não deu. Agora, terá de acertar as contas sob vigilância da justiça.

A recuperação jurídica é um mecanismo que serve como alternativa ao pedido de falência. Em vez de fechar a empresa e pagar suas dívidas com a venda dos bens, o que a ferramenta propõe é a adoção de um plano de reestruturação a longo prazo que permita às companhias uma sobrevida - ou mesmo, plena recuperação.

Resta saber se a OGX será capaz de se reerguer, uma vez que a empresa tem hoje uma produção minguada e um fluxo de caixa mínimo.

Acompanhe tudo sobre:Dívidas empresariaisEike BatistaEmpresáriosEmpresasGás e combustíveisIndústria do petróleoMMXOGpar (ex-OGX)OSXPersonalidadesPetróleo

Mais de Negócios

Sentimentos em dados: como a IA pode ajudar a entender e atender clientes?

Como formar líderes orientados ao propósito

Em Nova York, um musical que já faturou R$ 1 bilhão é a chave para retomada da Broadway

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Mais na Exame