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OGPar liderou perdas entre companhias abertas da América

O prejuízo da ex-OGX coloca a petroleira no topo do ranking preliminar de maiores perdas de 2013 entre as empresas da América Latina e dos Estados Unidos


	Funcionário da OGX em plataforma de exploração de petróleo: o levantamento é da consultoria Economatica
 (Divulgação)

Funcionário da OGX em plataforma de exploração de petróleo: o levantamento é da consultoria Economatica (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 14h18.

São Paulo - O prejuízo da OGPar (ex-OGX) em 2013, de R$ 17,435 bilhões, coloca a petroleira do Grupo EBX, de Eike Batista, no topo do ranking preliminar de maiores perdas do ano passado entre as companhias de capital aberto da América Latina e dos Estados Unidos.

O levantamento é da consultoria Economatica. Em moeda americana, o prejuízo da petroleira, que está em recuperação judicial, foi equivalente a US$ 7,442 bilhões.

Na segunda colocação no ranking preliminar de maiores prejuízos da América Latina e dos Estados Unidos em 2013 está a Eletrobras, com resultado negativo de R$ 6,287 bilhões (US$ 2,684 bilhões).

O terceiro lugar ficou com a americana Newmont Mining (US$ 2,462 bilhões); o quarto, com a Alcoa, também dos Estados Unidos (US$ 2,285 bilhões); em quinto, vem a Sprint Corp. (EUA), com perda de US$ 1,860 bilhão.

O prejuízo recorde da OGPar no ano passado ainda é o maior entre as empresas brasileiras de capital aberto desde 1986, segundo a Economatica. Já a MMX Mineração e Metálicos, também do Grupo EBX, reportou prejuízo de R$ 2,057 bilhões do ano passado.

A OSX Brasil, empresa do setor de construção naval de Eike Batista, que também está em recuperação judicial, ainda não divulgou o balanço de 2013, assim como outra empresa do Grupo EBX, a CCX Carvão da Colômbia. A OSX prevê apresentar seus números em 16 de abril e a CCX, em 14 de abril.

Eneva (ex-MPX) e Prumo (ex-LLX), duas companhias cujo controle foi vendido após a crise no conglomerado de Eike Batista, tiveram prejuízos de R$ 942 milhões e R$ 116 milhões, respectivamente. Somados, os prejuízos de OGPar, MMX, Eneva e Prumo somaram R$ 20,550 bilhões no ano passado.

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