Odebrecht nega pretensão de exclusividade no FI-FGTS
O fundo estuda investir na Estre, companhia de saneamento concorrente da Odebrecht Ambiental, da qual já é sócio
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2014 às 11h23.
Rio - O CEO da Odebrecht , Marcelo Odebrecht, afirmou hoje que o grupo não tem pretensão de exclusividade junto ao FI- FGTS , fundo de investimentos em infraestrutura da Caixa Econômica Federal.
O fundo estuda investir na Estre, companhia de saneamento concorrente da Odebrecht Ambiental, da qual já é sócio.
O BTG Pactual, de André Esteves, controla a Estre junto com o empresário Wilson Quintella Filho.
Odebrecht minimizou a disputa: "Não existe nenhum conflito entre Odebrecht e BTG. André (Esteves) é meu amigo pessoal", afirmou após participar do Global Infrastructure Initiative, evento realizado pela McKinsey, no Rio.
O executivo foi taxativo, entretanto, ao afirmar que a opção do FI-FGTS por investir na Estre significará a perda de direitos políticos na companhia de saneamento da Odebrecht, tais quais direito a veto de investimentos e acesso a informações estratégicas.
"Isso é óbvio e está contratado no acordo de acionistas. Se não estivesse, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) exigiria", afirmou.
Para Odebrecht, o "drama" que existe internamente no FI-FGTS é que, ao analisar o investimento potencial na Estre, tem que precificar a perda desses direitos na Odebrecht Ambiental. "No momento em que tomarem essa decisão é automático", afirmou.
Rio - O CEO da Odebrecht , Marcelo Odebrecht, afirmou hoje que o grupo não tem pretensão de exclusividade junto ao FI- FGTS , fundo de investimentos em infraestrutura da Caixa Econômica Federal.
O fundo estuda investir na Estre, companhia de saneamento concorrente da Odebrecht Ambiental, da qual já é sócio.
O BTG Pactual, de André Esteves, controla a Estre junto com o empresário Wilson Quintella Filho.
Odebrecht minimizou a disputa: "Não existe nenhum conflito entre Odebrecht e BTG. André (Esteves) é meu amigo pessoal", afirmou após participar do Global Infrastructure Initiative, evento realizado pela McKinsey, no Rio.
O executivo foi taxativo, entretanto, ao afirmar que a opção do FI-FGTS por investir na Estre significará a perda de direitos políticos na companhia de saneamento da Odebrecht, tais quais direito a veto de investimentos e acesso a informações estratégicas.
"Isso é óbvio e está contratado no acordo de acionistas. Se não estivesse, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) exigiria", afirmou.
Para Odebrecht, o "drama" que existe internamente no FI-FGTS é que, ao analisar o investimento potencial na Estre, tem que precificar a perda desses direitos na Odebrecht Ambiental. "No momento em que tomarem essa decisão é automático", afirmou.