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O Snapchat vai à bolsa

Quando os mercadores fecharem nos Estados Unidos hoje, será definida a precificação final e a a oferta inicial de ações (IPO) da holding Snap Inc, companhia mãe da rede social de fotos e vídeos Snapchat. É o maior IPO do mercado de tecnologia desde a rede varejista chinesa Alibaba, há três anos. A Snap espera que as […]

BOLSA DE NY: ações da Snap Inc. passaram de 17 para 27 dólares em dois dias de pregão / Brendan McDermid/ File Photo/ Reuters
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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2017 às 06h00.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h35.

Quando os mercadores fecharem nos Estados Unidos hoje, será definida a precificação final e a a oferta inicial de ações (IPO) da holding Snap Inc, companhia mãe da rede social de fotos e vídeos Snapchat. É o maior IPO do mercado de tecnologia desde a rede varejista chinesa Alibaba, há três anos. A Snap espera que as ações sejam cotadas entre 14 e 16 dólares, em uma captação de cerca de 3,2 bilhões de dólares — o que fixaria o preço da companhia em até 22 bilhões de dólares.

O Snap animou investidores no início de fevereiro, quando divulgou uma base de 158 milhões de usuários diários e 404,4 milhões de dólares em faturamento no ano passado, 98% dele advindo de propaganda. Mas ainda há discussoes: o Snap será um novo Facebook, ou será um novo Twitter? Seus partidários afirmam que os dois criadores da companhia descobriram como monetizar a atividade digital no aplicativo — as vendas do ano passado são quase 600% maiores do que as de 2015, quando o Snap teve faturamento de 59 milhões de dólares.

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Para os críticos, sobram razões para acreditar que investir no Snap é “um ato lunático”, como afirmam jornalistas da Bloomberg. O prejuízo foi de 514,6 milhões de dólares no ano passado, o valor inicial da companhia é maior do que muitos outros IPOs como Twitter e Groupon, e a tomada de decisão permanecerá nas mãos de dois empresários com menos de 30 anos – o atual presidente Evan Spiegel e o diretor de tecnologia Bobby Murphy. Pesa também o fato de o crescimento no número de usuários ter caído para 7% nos últimos dois trimestres de 2016, coincidentemente quando o Facebook lançou a versão Stories no Instagram, que faz exatamente o que o Snapchat faz. Com o aumento da concorrência é incerto como a companhia pode se manter ou brigar por fatia de mercado.

Quando o Facebook abriu seu capital, as ações performaram abaixo do valor inicial por 15 meses, antes de começar a subir. No caso do Twitter, as ações subiram, até que monetizar o serviço da empresa se mostrou mais difícil do que parecia e as ações despencaram. A aventura do Snapchat na bolsa começa amanhã, quinta-feira.

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