Exame Logo

Números da Gol crescem, mas companhia mantém prejuízo

Em número de clientes transportados, a companhia aérea cresceu 2,3% em relação ao mesmo período do ano anterior e mantém a liderança

Gol: em número de clientes transportados, a companhia aérea cresceu 2,3% e mantém a liderança (Divulgação)

Karin Salomão

Publicado em 13 de maio de 2015 às 12h29.

São Paulo - A Gol está mantendo seu foco no mercado internacional, no segmento corporativo e m receitas auxiliares e os números mostram que a estratégia tem dado certo. No entanto, a desvalorização cambial levou ao prejuízo de 672,7 milhões de reais no primeiro trimestre de 2015.

Em número de clientes transportados, a companhia aérea cresceu 2,3% em relação ao mesmo período do ano anterior e mantém a liderança.

A estratégia de aumentar as vendas para clientes corporativos deu resultado: o segmento cresceu 14,2% no trimestre. Com isso, a Gol lidera o mercado com participação de 31%.

A companhia investiu, nos últimos meses, em tecnologia para o time comercial e parcerias com agências de viagem exclusivas para o segmento, segundo o vice-presidente de marketing e vendas, Eduardo Bernardes.

As receitas auxiliares, outra aposta para o crescimento da empresa, foram “um fator importante para mitigar a queda na receita”, afirmou Paulo Kakinoff, presidente da Gol, em coletiva para jornalistas.

O segmento cresceu 33% no período e sua participação nas receitas totais subiu de 8,4% para 11,1%. O objetivo é que as receitas auxiliares componham de 14% a 15% do faturamento total em até 3 anos.

As operações de carga receberam um novo fôlego com a inauguração do terminal de cargas no aeroporto de Congonhas, São Paulo, além da parceria com a Air France e KLM.

Pequenos luxos também ajudaram as receitas da companhia aérea. Os assentos GOL+ Conforto, um pouco maiores e mais agradáveis, estão agora em 100% da frota de aviões. A distribuição de produtos dentro da aeronave decolou: são mais de 20 mil produtos por dia.

Prejuízo

Com tudo isso, o lucro operacional cresceu 6,5%, chegando a 9,4 milhões de reais, e as receitas subiram 0,5%, para 2,5 bilhões de reais nos três primeiros meses do ano.

Ainda assim, a empresa relatou prejuízo de 672,7 milhões de reais no trimestre, marcando o 13º trimestre de resultados negativos. O resultado é explicado pela desvalorização do câmbio, de 774,1 milhões de reais.

No entanto, Kakinoff afirma que esse prejuízo tem efeito apenas contábil e que a companhia continua com um caixa forte, de 2,4 bilhões, suficiente para enfrentar um cenário ainda mais desafiador que vem pela frente.

“Nossa solidez financeira é o que nos dá segurança para atravessar o inverno econômico, que será muito mais rigoroso que as projeções mais pessimistas tinham apresentado”, falou o presidente.

Segundo ele, o segundo trimestre é, historicamente, o mais adverso para o setor, como um todo. A empresa irá encarar quedas no preço das tarifas e nas demandas, de acordo com o presidente.

São Paulo - O ano de 2014 não foi fácil para passageiros de voos dos Estados Unidos , que tiveram de enfrentar não apenas o mau tempo, mas também a má prestação de serviços por parte das companhias aéreas . Os voos atrasados, a perda de bagagens e as reclamações aumentaram.

No ano passado, as companhias americanas cancelaram 66 mil voos a mais do que em 2013, segundo a empresa FlightStats Inc. Já as reclamações sobre os serviços das empresas aumentaram 26%.

Com a aposta em um ano de altos lucros e menor custo com combustível , as companhias têm investido em novas tecnologias para aumentar a confiabilidade, mas os números do ano passado mostram que o transporte aéreo dos EUA ainda é frágil. Algumas falhas fizeram com que passageiros ficassem em terra por dias e equipamentos antigos têm falhado com mais frequência.

Nesse contexto, o ranking anual The Middle Seat, divulgado pelo The Wall Street Journal, que acompanha sete medidas-chave de desempenho, classificou as 8 maiores empresas aéreas dos EUA em 2014.

A Alaska Airlines e a Virgin American obtiveram as melhores classificações. A Alaska investiu em tecnologia de localização por satélite, que ajuda voos em caso de nevoeiro, além da garantia de entrega de bagagem em 20 minutos.

Já a Virgin investiu em um programa de incentivo aos funcionários que oferece bônus de 3% para pontuações em áreas como satisfação dos clientes, operações de aeronaves e segurança e performance imediata.

Pelo quarto ano consecutivo, a United e a American Airlines ocupam as duas últimas posições do ranking

Os critérios avaliados foram chegadas no horário, voos cancelados, grandes atrasos, atrasos de duas horas na pista, babagem danificada, bumping involuntário (quando a companhia proíbe o passageiro de embarcar, após vender mais assentos que o disponível no voo) e reclamações.

Veja a lista nas imagens a seguir, ordenadas da melhor para a pior companhia, segundo o ranking:

  • 2. Alaska Airlines

    2 /9(Jason Redmond/Reuters)

  • Veja também

    Classificação geral: 1ª Chegadas no horário: 1ª Voos cancelados: 3ª Grandes atrasos: 1ª Atraso de 2 horas na pista: 2ª Bagagem danificada: 5ª Bumping involuntário: 3ª Reclamações: 1ª
  • 3. Virgin America

    3 /9(Albert Domasin/Wikimedia Commons)

  • Classificação geral: 2ª

    Chegadas no horário: 3ª

    Voos cancelados: 1ª

    Grandes atrasos: 3ª

    Atraso de 2 horas na pista: 4ª

    Bagagem danificada: 1ª

    Bumping involuntário: 1ª

    Reclamações: 4ª

  • 4. Delta Air Lines

    4 /9(Eduardo Munoz, Reuters)

    Classificação geral: 3ª

    Chegadas no horário: 2ª

    Voos cancelados: 5ª

    Grandes atrasos: 2ª

    Atraso de 2 horas na pista: 5ª

    Bagagem danificada: 4ª

    Bumping involuntário: 4ª

    Reclamações: 3ª

  • 5. Jetblue

    5 /9(Wikimedia Common/Wikimedia)

    Classificação geral: 4ª

    Chegadas no horário: 4ª

    Voos cancelados: 6ª

    Grandes atrasos: 5ª

    Atraso de 2 horas na pista: 6ª

    Bagagem danificada: 3ª

    Bumping involuntário: 2ª

    Reclamações: 5ª

  • 6. Southwest Airlines

    6 /9(GettyImages)

    Classificação geral: 5ª

    Chegadas no horário: 7ª

    Voos cancelados: 4ª

    Grandes atrasos: 4ª

    Atraso de 2 horas na pista: 1ª

    Bagagem danificada: 8ª

    Bumping involuntário: 6ª

    Reclamações: 2ª

  • 7. Frontier Airlines

    7 /9(Rick Wilking/Reuters)

    Classificação geral: 6ª

    Chegadas no horário: 6ª

    Voos cancelados: 2ª

    Grandes atrasos: 6ª

    Atraso de 2 horas na pista: 3ª

    Bagagem danificada: 2ª

    Bumping involuntário: 7ª

    Reclamações: 8ª

  • 8. American Airlines

    8 /9(Jeff Mitchell/Reuters)

    Classificação geral: 7ª

    Chegadas no horário: 5ª

    Voos cancelados: 7ª

    Grandes atrasos: 7ª

    Atraso de 2 horas na pista: 8ª

    Bagagem danificada: 6ª

    Bumping involuntário: 5ª

    Reclamações: 6ª

  • 9. United Airlines

    9 /9(.)

    Classificação geral: 8ª

    Chegadas no horário: 8ª

    Voos cancelados: 8ª

    Grandes atrasos: 8ª

    Atraso de 2 horas na pista: 7ª

    Bagagem danificada: 7ª

    Bumping involuntário: 8ª

    Reclamações: 7ª

  • Acompanhe tudo sobre:AviaçãoCâmbiocompanhias-aereasEmpresasEmpresas brasileirasgestao-de-negociosGol Linhas AéreasPrejuízoResultadoServiçosSetor de transporte

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de Negócios

    Mais na Exame