Negócios

Número de bilionários do mundo bate recorde em 2025

Estudo da UBS aponta 2.900 bilionários com US$ 15,8 trilhões em patrimônio; 2025 teve 91 herdeiros e 287 novos nomes

Bilionários: número aumentou neste ano (Deagreez/Getty Images)

Bilionários: número aumentou neste ano (Deagreez/Getty Images)

Publicado em 4 de dezembro de 2025 às 09h19.

O número de bilionários no mundo aumentou, segundo um estudo do UBS. O total chegou a 2.900 em 2025, controlando juntos US$ 15,8 trilhões. O relatório Billionaire Ambitions aponta que o crescimento foi impulsionado por avaliações de empresas de tecnologia, alta dos mercados e o maior volume de heranças já registrado.

Entre abril de 2024 e abril de 2025, surgiram 287 novos bilionários, o segundo maior número desde o início da série histórica em 2015.

Destes, 91 herdaram fortunas, incluindo 15 membros de famílias farmacêuticas da Alemanha. O total herdado somou US$ 298 bilhões, alta de mais de 30% em relação ao ano anterior.

O levantamento considera dados de 47 mercados e foi baseado em entrevistas com 87 bilionários atendidos pela UBS.

Transferência geracional acelera

O relatório estima que nos próximos 15 anos, cerca de US$ 5,9 trilhões serão transferidos para filhos de bilionários, principalmente nos Estados Unidos, mas também na Índia, França, Alemanha e Suíça.

A crescente mobilidade desses herdeiros, motivada por qualidade de vida, geopolítica e tributação, pode alterar esse cenário.

Em Suíça, eleita uma das principais rotas de destino ao lado de Emirados Árabes, Estados Unidos e Singapura, eleitores rejeitaram, em plebiscito, um imposto de 50% sobre heranças acima de US$ 62 milhões. Segundo a UBS, isso pode reforçar a atratividade do país entre os super-ricos.

Perfil dos novos bilionários

O grupo de novos bilionários inclui fundadores de negócios como Ben Lamm (Colossal Biosciences), Michael Dorrell (Stonepeak Partners), os irmãos Zhang (Mixue Ice Cream and Tea) e o empresário de criptomoedas Justin Sun.

Do lado americano, os maiores temores entre os entrevistados são inflação e geopolítica, enquanto na Ásia o foco está nas tarifas. A preferência por investir na América do Norte caiu de 81% para 63% em um ano.

Acompanhe tudo sobre:UBSBilionários

Mais de Negócios

Após crescer 50%, empresa de SC anunciará novo comando e mira exterior

Começou do nada, não demitiu ninguém — e agora comanda uma empresa de US$ 17 bilhões

‘Investimos R$ 20 milhões em tecnologia para ter vinho premium no Brasil’, diz CEO da Vinícola Góes

Grupo gaúcho de R$ 500 milhões cria posto de combustível sem combustível