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Nubank levanta US$ 400 milhões e atinge avaliação de gigantes do setor

Nova rodada avalia Nubank em cerca de US$ 25 bilhões - ou mais de R$ 130 bilhões -, mais que o dobro de sua última avaliação, em julho de 2020, diz fonte

Nubank: fundo semente para empreendedores negros (Nubank/Divulgação)

Nubank: fundo semente para empreendedores negros (Nubank/Divulgação)

PB

Paula Barra

Publicado em 28 de janeiro de 2021 às 10h50.

Última atualização em 28 de janeiro de 2021 às 12h35.

O Nubank levantou 400 milhões de dólares em sua sétima rodada de financiamento, em uma captação que avaliou o banco digital entre as cinco maiores instituições financeiras da America Latina, disse seu presidente e cofundador David Vélez em entrevista.

Isso quer dizer que o Nubank ficaria atrás apenas de Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil e em linha com a XP, de acordo com a capitalização de mercado da véspera.

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A nova rodada de financiamento avaliou o Nubank em cerca de 25 bilhões de dólares, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto, mais do que dobrando sua avaliação desde a última rodada de financiamento, em julho de 2020. Tal valor o colocaria à frente do Banco do Brasil e do BTG Pactual, por exemplo.

O Nubank não quis comentar o assunto.

Apesar de a carteira de credito do Nubank equivaler a apenas 1,5% daquela detida pelo Itaú Unibanco, a fintech alcançou com a avaliação uma cifra igual à metade do valor de mercado do maior banco brasileiro.

O Nubank foi fundado em 2013 no Brasil por Vélez, a brasileira Cristina Junqueira (colunista da EXAME) e o americano Edward Wible como um emissor de um cartão de crédito de cor roxa e sem anuidade. Desde então, conquistou 34 milhões de clientes, lançou novos produtos e se expandiu pela América Latina. Nos últimos sete anos, levantou 1,2 bilhão de dólares em diversas rodadas de captação com fundos de venture capital.

O GIC, fundo soberano de Singapura, o investidor em tecnologia Whale Rock e a Invesco lideraram a nova rodada. Investidores mais antigos como Sequoia, Tencent, Dragoneer e Ribbit também participaram.

O Nubank usará os recursos para expandir seus negócios no Brasil e também no México e na Colômbia, disse Vélez, um empreendedor colombiano formado na Stanford University e que fundou o Nubank após experiências negativas com bancos brasileiros como um expatriado em São Paulo.

O Nubank lançou operações em ambos os países em 2020 e ainda está escalando seus negócios por lá.

Também planeja lançar novos serviços, como cartões de crédito corporativos, impulsionar o crédito pessoal e expandir a corretora Easynvest, principalmente com produtos voltados para pessoas de classe média. A aquisição da Easynvest foi anunciada em setembro do ano passado e ainda depende de aprovação das autoridades regulatórias

"2021 é o ano em que buscaremos o crescimento da base de clientes e a diversificação de produtos", disse Velez. "Com mais produtos, nos tornaremos uma solução completa para os clientes."

*Com a Redação

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