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Vale diz que cortará custo de produção do minério até 2018

Prática tornará a brasileira a produtora com menor custo do mundo


	Mina da Vale: prática tornará a brasileira a produtora com menor custo do mundo
 (Gianluigi Guercia/AFP)

Mina da Vale: prática tornará a brasileira a produtora com menor custo do mundo (Gianluigi Guercia/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 09h47.

Qingdao - A mineradora Vale informou que cortará seu custo de produção do minério de ferro para menos de 13 dólares a tonelada até 2018 ante cerca de 16 dólares atualmente, conforme a maior produtora global da commodity tenta maximizar margens de lucro em uma era de preços baixos.

A abundância na produção e a queda da demanda chinesa por aço pressionaram os preços do minério para menos de 60 dólares a tonelada ante uma máxima de quase 200 dólares em 2011. O preço deve recuar para 50 dólares durante os próximos dois anos, mostrou uma pesquisa da Reuters.

"A Vale está progredindo para atingir o menor custo caixa de produção da indústria e será competitiva em qualquer cenário de preços", disse Claudio Alves, diretor global de marketing e vendas da Vale, durante uma conferência na cidade chinesa de Qingdao. A redução de custo ocorrerá após a conclusão do projeto de expansão de 90 milhões de toneladas de minério de ferro conhecido como S11D, na Amazônia, disse Alves, enquanto a mineradora foca em produzir materiais de maior qualidade.

O custo geral de produção da Vale ficou em 15,80 dólares por tonelada no segundo trimestre.

Isso se compara a 16,20 dólares da Rio Tinto e 17,01 dólares da BHP Billiton no primeiro semestre do ano, e 22,16 dólares da Fortescue Metals Group no segundo trimestre, disse Alves, citando estimativas dos últimos balanços das mineradoras.

A BHP espera reduzir os custos unitários do minério de ferro em suas operações em Western Australia em 21 por cento para 16 dólares por tonelada no ano fiscal de 2016.

Texto atualizado às 9h47

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