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Itaú Unibanco prevê inadimplência estável

Banco informou em agosto que seu índice de inadimplência foi de 3,4 por cento no segundo trimestre, oitava queda seguida


	Segurança caminha em frente a agência do Itaú Unibanco, na Avenida Paulista
 (REUTERS/Nacho Doce)

Segurança caminha em frente a agência do Itaú Unibanco, na Avenida Paulista (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 18h34.

São Paulo - Os efeitos da estagnação atual da economia brasileira devem pôr fim ao ciclo de queda das taxas de inadimplência do Itaú Unibanco registrado nos últimos trimestres, disse nesta quarta-feira um alto executivo do banco.

“A tendência agora é de estabilidade”, afirmou o vice-presidente de controle de riscos do Itaú Unibanco, Eduardo Vassimon, após participar de evento da federação dos bancos, Febraban.

O banco informou em agosto que seu índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, foi de 3,4 por cento no segundo trimestre, a oitava queda sequencial seguida, para o menor nível desde a fusão entre Itaú e Unibanco, no fim de 2008.

O executivo afirmou ainda que o provável período de ajustes macroeconômicos que deve marcar o país nos próximos meses tende a fazer com que o ritmo de expansão do crédito do bancos desacelere ainda mais.

“Vai haver uma desaceleração durante pelo menos até boa parte de 2015”, disse.

Vassimon alertou ainda que o provável ciclo de aumento das taxas de juros nos Estados Unidos no ano que vem deve limitar os fluxos de capital para países emergentes, como o Brasil.

No entanto, o executivo avaliou que os bancos brasileiros têm se preparado para esse cenário mais adverso. No caso específico do Itaú, essa preparação tem contemplado antecipação às regras mais rígidas de capital contidas em Basileia III, que serão implantadas integralmente no país até 2019.

“Se a implementação acontecesse hoje já estaríamos enquadrados”, disse.

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