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Notícia sobre compra da TIM é especulação, diz ministro

De acordo com informação publicada em alguns jornais, as operadoras Claro, Vivo e Oi estariam combinando comprar e fatiar a TIM

Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo: “acho que, por trás dessa notícia, há gente do mercado financeiro interessada em participações e em ganhar grandes somas" (José Cruz/Agência Brasil)

Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo: “acho que, por trás dessa notícia, há gente do mercado financeiro interessada em participações e em ganhar grandes somas" (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 12h36.

Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, classificou de “especulação” a notícia da possível compra da TIM pelas demais grandes operadoras de telefonia no Brasil.

De acordo com informação publicada em alguns jornais, as operadoras Claro, Vivo e Oi estariam combinando comprar e fatiar a TIM. Segundo o ministro, isso não foi confirmado por representantes das empresas.

“Conversei ontem [4] com dirigentes das três empresas [envolvidas na suposta compra da TIM]. Todos negaram”, disse hoje (5) Paulo Bernardo, durante evento comemorativo dos 17 anos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

“Acho que, por trás dessa notícia, há gente do mercado financeiro interessada em participações e em ganhar grandes somas... Tanto é que [por causa dessa notícia] a bolsa disparou”.

Paulo Bernardo disse que o governo não vai “alimentar especulações” sobre o caso. “Não estamos no ramo de corretagem de empresas de telecomunicações”, disse o ministro.

Mesmo que haja interesse das empresas na compra da TIM, a questão teria de ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para avaliar se a operação implicaria algum problema para a concorrência no setor, acrescentou o ministro.

“Se as empresas tivessem confirmado o acordo, haveria uma confusão enorme. Fizeram acordo onde? No sindicato? E decidiram o quê? Fatiar? Até entendo alguém querer comprar a TIM. Mas aí caberia ao Cade dizer se há problemas de concorrência e [se for o caso] obrigar a passar adiante um pedaço [da empresa adquirida]", ressaltou Paulo Bernardo.

Perguntado se permanecerá na pasta durante o segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, o ministro disse que não sabe o que acontecerá.

“A princípio, fico até o dia 31 [de dezembro]. O que eu gostaria é que a presidenta tome a melhor decisão. Penso que toda renovação é salutar e importante, mas isso quem decide é ela. Vocês [jornalistas] que apurem e depois publiquem [essa notícia] para que eu saiba [o que vai acontecer]”, completou o ministro, em tom de brincadeira.

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