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Norsk Hydro retoma parcialmente produção da Alunorte no Pará

O grupo havia anunciado na última quarta-feira o fechamento provisório desta fábrica por falta de autorização para fazer um novo depósito de resíduos

Imagem de arquivo: com uma capacidade superior a 6 milhões de toneladas por ano, a Alunorte - empresa que a Norsk Hydro controla 92,1% - representa cerca de 10% da produção mundial (Ricardo Moraes/Reuters)
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AFP

Publicado em 9 de outubro de 2018 às 07h05.

A empresa norueguesa Norsk Hydro retomará parcialmente a produção na Alunorte, a maior fábrica de alumina do mundo, situada no estado do Pará , depois de obter uma permissão do governo brasileiro, anunciou a empresa nesta terça-feira em comunicado.

O grupo havia anunciado na última quarta-feira o fechamento provisório desta fábrica, determinante para a rede de produção, por falta de autorização para fazer um novo depósito de resíduos.

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Este anúncio pesou gravemente sobre as ações da Norsk Hydro, que havia informado sobre "consequências operacionais e financeiras significativas".

O governo brasileiro concordou na sexta-feira em conceder uma autorização excepcional para o uso de uma nova tecnologia, um filtro que permite limitar o volume de água nos resíduos, prolongando a vida útil do depósito existente, segundo a Norsk Hydro.

Desde março que a Alunorte apenas produz 50% de sua capacidade, a pedido das autoridades brasileiras, que acusam o grupo de ter contaminado a água no município de Barcarena, no Pará. A empresa nega.

Com uma capacidade superior a 6 milhões de toneladas por ano, a Alunorte - empresa que a Norsk Hydro controla 92,1% - representa cerca de 10% da produção mundial, à margem da China.

A alumina, extraída da bauxita, é o principal componente do alumínio.

As dificuldades da Alunorte provocaram a queda na produção da mina de Paragominas, que fornece bauxita à fábrica, e da usina de fundição de alumínio de Albras.

A Norsk Hydro e o governo brasileiro assinaram no começo de setembro um acordo para saldar o litígio meio ambiental, mas o grupo ainda não foi autorizado a retomar 100% da produção.

Segundo o grupo norueguês, as discussões com o governo continuam.

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