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Não há data para divulgação dos balanços, diz Petrobras

Em resposta a BM&FBovespa, a Petrobras reafirmou que ainda não há data para a divulgação dos balanços do 3º trimestre de 2014 revisado e do ano de 2014 auditado


	Logotipo da Petrobras visto em refinaria em Cubatão: "ainda não há data definida para a divulgação", diz a empresa em nota
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Logotipo da Petrobras visto em refinaria em Cubatão: "ainda não há data definida para a divulgação", diz a empresa em nota (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2015 às 00h00.

São Paulo - Em resposta a pedido de esclarecimentos da BM&FBovespa, a Petrobras reafirmou na noite desta quarta-feira, 25, que ainda não há data definida para a divulgação dos balanços do terceiro trimestre de 2014 revisado e do ano de 2014 auditado.

"A companhia reitera o que comunicou ao mercado em 20/03/2015, no sentido de que continua trabalhando para disponibilizar as demonstrações contábeis revisadas do terceiro trimestre de 2014 e as demonstrações anuais auditadas o mais breve possível. No entanto, ainda não há data definida para a divulgação", afirma a estatal no comunicado.

"Conforme informado em 27/01/2015, a Petrobras está avaliando o tratamento contábil adequado para os pagamentos indevidos identificados no âmbito das investigações relativas à Operação Lava Jato", acrescenta.

O pedido de esclarecimentos foi feito em função de notícia publicada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, de que a estatal corre contra o tempo para aprovar o resultado financeiro de 2014 nesta quinta-feira, na reunião do conselho de administração.

Segundo fontes, a Petrobras conseguiu que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Securities and Exchange Comission (SEC) aceitassem o método que será utilizado no cálculo do tamanho das perdas com corrupção para fechar o balanço da estatal.

Ainda segundo fontes, a nova diretoria optou por recorrer aos valores "oficiais" da Operação Lava Jato para incluir nos balanços dos terceiro e quarto trimestres do ano passado as perdas decorrentes de corrupção.

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