Não é só a MGM: Amazon considera abrir farmácias nos EUA
Ideia é se posicionar no mercado de remédios além do ambiente digital. A empresa já é dona do Amazon Pharmacy, farmácia online lançada em novembro
Victor Sena
Publicado em 26 de maio de 2021 às 16h33.
Última atualização em 26 de maio de 2021 às 16h43.
Não é só Holywood que está na mira da gigantesca Amazon , que anunciou a compra dos estúdios MGM nesta quarta-feira. A empresa de Jeff Bezos está considerando investir no segmento de farmácias físicas nos Estados Unidos, segundo uma reportagem publicada pela Business Insider.
A ideia é se posicionar no mercado de remédios além do ambiente digital. A empresa já é dona do Amazon Pharmacy, farmácia online lançada em novembro que entrega em até dois dias para assinantes do plano Amazon Prime e tem preços mais baixos que as tradicionais. Os planos ainda não são concretos, segundo a reportagem.
As farmácias começariam a ser instaladas nos pontos das lojas Whole Foods, que são da companhia.
As ações de empresas Rite Aid, Walgreens e a CVS despencaram caíram nos Estados Unidos depois da publicação da reportagem.
Somente no varejo farmacêutico, o comércio apagou mais de US $ 6 bilhões em valor de mercado em uma hora da publicação da reportagem, de acordo com a Business Insider.
A Amazon anunciou nesta quarta-feira o fechamento de um acordo que prevê a compra do estúdio de cinema Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) por US$ 8,45 bilhões. A operação é a segunda maior da história da gigante liderada por Jeff Bezos, atrás apenas da aquisição da Whole Foods por US$ 13,7 bilhões, em 2017.
Fundada há quase 100 anos, a MGM é um dos estúdios cinematográficos mais tradicionais de Hollywood, dona de títulos como "O Silêncio dos Inocentes" e a franquia "007".
Com a compra, a Amazon consolida sua aposta na indústria do entretenimento, que tem como principal ativo o serviço de streaming Amazon Prime.