Centro de distribuição da Amazon na França: no país, depósitos estão fechados até 25 de abril em meio a pressão dos sindicatos (Pascal Rossignol/Reuters)
Victor Sena
Publicado em 26 de maio de 2021 às 16h33.
Última atualização em 26 de maio de 2021 às 16h43.
Não é só Holywood que está na mira da gigantesca Amazon, que anunciou a compra dos estúdios MGM nesta quarta-feira. A empresa de Jeff Bezos está considerando investir no segmento de farmácias físicas nos Estados Unidos, segundo uma reportagem publicada pela Business Insider.
A ideia é se posicionar no mercado de remédios além do ambiente digital. A empresa já é dona do Amazon Pharmacy, farmácia online lançada em novembro que entrega em até dois dias para assinantes do plano Amazon Prime e tem preços mais baixos que as tradicionais. Os planos ainda não são concretos, segundo a reportagem.
As farmácias começariam a ser instaladas nos pontos das lojas Whole Foods, que são da companhia.
As ações de empresas Rite Aid, Walgreens e a CVS despencaram caíram nos Estados Unidos depois da publicação da reportagem.
Somente no varejo farmacêutico, o comércio apagou mais de US $ 6 bilhões em valor de mercado em uma hora da publicação da reportagem, de acordo com a Business Insider.
A Amazon anunciou nesta quarta-feira o fechamento de um acordo que prevê a compra do estúdio de cinema Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) por US$ 8,45 bilhões. A operação é a segunda maior da história da gigante liderada por Jeff Bezos, atrás apenas da aquisição da Whole Foods por US$ 13,7 bilhões, em 2017.
Fundada há quase 100 anos, a MGM é um dos estúdios cinematográficos mais tradicionais de Hollywood, dona de títulos como "O Silêncio dos Inocentes" e a franquia "007".
Com a compra, a Amazon consolida sua aposta na indústria do entretenimento, que tem como principal ativo o serviço de streaming Amazon Prime.