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Na Cinépolis agora o filme é outro: vender sorvete

Rede de cinema, que já fatura R$ 400 milhões no Brasil apenas com bilheteria, vai passar a vender sorvete, além de seus tradicionais lanches e doces

 (Divulgação)

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Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 25 de março de 2017 às 08h00.

Última atualização em 25 de março de 2017 às 08h00.

São Paulo – Desde que chegou ao Brasil, em 2010, a rede mexicana de cinemas Cinépolis nunca escondeu que queria fisgar os consumidores brasileiros com a receita filmes mais comida. Parece ter dado certo: ela já é a segunda maior companhia do setor no país, com faturamento de 400 milhões de reais apenas de bilheteria.

Agora, a Cinépolis avança para uma nova ambição: a de ser uma sorveteria.

A rede está testando desde o início de fevereiro, dentro do Cinépolis do Shopping Metrô Itaquera, na zona leste de São Paulo, um quiosque para a venda de sorvetes da Spyral.

A marca própria foi criada em 2008 pela empresa e é fabricada por empresas terceirizadas.

Os sabores são de chocolate e baunilha, com tipos de coberturas variados, e preços bem competitivos, de 2 a 9,50 reais, como os praticados pelos grandes fast-foods McDonald´s e Burger King no mesmo shopping.

Ao todo, sete outras empresas vendem sorvetes no mesmo espaço comercial, mas a ideia da Cinépolis é dar aos consumidores o diferencial de tomar o sorvete assistindo a um filme.

“O conceito deu tão certo no México que há dois anos estamos com um quiosque de rua na Cidade do México”, conta Paulo Pereira, diretor comercial da rede no Brasil, em entrevista a EXAME.com.

No total, 250 pontos de vendas de sorvete estão em operação por lá. Além do México, onde a venda de sorvetes de marca já acontece em La Paz, Cancún, Mérida, Guadalajara, Monterrey – no total, 268 lojas da rede já contam com o produto.

Para o Brasil, o plano é adequar a demanda e operação antes de expandir as vendas para outras unidades da rede, com 359 salas de cinema hoje no país.

“Começamos pelo Itaquera por esse ser o endereço mais desafiador, pela quantidade de clientes e de concorrência no mesmo espaço”, conta Pereira.

O executivo estima que o mercado de sorvetes no Brasil quase dobrou de tamanho em faturamento nos últimos cinco anos. Uma boquinha que ninguém perder.

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