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Müller questiona futuro da tecnologia de motores a diesel

Müller disse em uma entrevista ao jornal alemão que a partir de determinado momento a Volkswagen decidirá se deve seguir investindo no desenvolvimento do diesel

Matthias Müller: "hoje se pode prever que a limpeza do diesel será muito cara e trabalhosa. Ao mesmo tempo, a mobilidade elétrica será mais barata" (Getty Images / Alexander Koerner)
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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2016 às 10h49.

Frankfurt - O presidente da junta direção da Volkswagen , Matthias Müller, questionou o futuro da tecnologia de motores a diesel um dia antes da realização da junta geral de acionistas da companhia.

Müller disse em uma entrevista ao jornal alemão "Handelsblatt", publicada nesta terça-feira, que a partir de determinado momento a Volkswagen decidirá se deve seguir investindo muito mais dinheiro no desenvolvimento do diesel.

A tecnologia de motores a diesel foi durante muitos anos a parte fundamental da estratégia da Volkswagen, mas a situação mudou depois que foi publicado nos EUA que a companhia alemã manipulou durante anos as emissões de gases em veículos com esse combustível.

O consumo menor dos veículos era a principal vantagem do diesel.

A Volkswagen não sabe se vai voltar a oferecer motores a diesel nos EUA, onde caiu enormemente sua reputação pela manipulação.

"Isto é difícil de responder neste momento. Sei que deveríamos acometer o tema de forma fundamental. Conhecemos a lei de emissões mais severa que entrará em vigor em 2020", disse o presidente da Volkswagen.

"Deste modo hoje se pode prever que a limpeza do diesel será muito cara e trabalhosa. Ao mesmo tempo, a mobilidade elétrica será mais barata. Neste contexto, haverá a pergunta de se a partir de determinado momento devemos seguir investindo muito dinheiro no desenvolvimento do diesel", considerou Müller.

As vendas do grupo Volkswagen se estagnaram nos cinco primeiros meses do ano em 4.233.500 automóveis (0,8% a mais) após as quedas no Brasil, Rússia e EUA.

As vendas nos EUA caíram neste período 6,2%, até 226,8 mil unidades, e na América do Sul se reduziram a 187,7 mil unidades, 24,4% a menos, pelo mau comportamento no Brasil.

A Volkswagen, maior fabricante automobilístico da Europa, aposta em sua nova estratégia pelos veículos elétricos, os novos serviços de mobilidade e a condução automática.

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A tecnologia de motores a diesel foi durante muitos anos a parte fundamental da estratégia da Volkswagen, mas a situação mudou depois que foi publicado nos EUA que a companhia alemã manipulou durante anos as emissões de gases em veículos com esse combustível.

O consumo menor dos veículos era a principal vantagem do diesel.

A Volkswagen não sabe se vai voltar a oferecer motores a diesel nos EUA, onde caiu enormemente sua reputação pela manipulação.

"Isto é difícil de responder neste momento. Sei que deveríamos acometer o tema de forma fundamental. Conhecemos a lei de emissões mais severa que entrará em vigor em 2020", disse o presidente da Volkswagen.

"Deste modo hoje se pode prever que a limpeza do diesel será muito cara e trabalhosa. Ao mesmo tempo, a mobilidade elétrica será mais barata. Neste contexto, haverá a pergunta de se a partir de determinado momento devemos seguir investindo muito dinheiro no desenvolvimento do diesel", considerou Müller.

As vendas do grupo Volkswagen se estagnaram nos cinco primeiros meses do ano em 4.233.500 automóveis (0,8% a mais) após as quedas no Brasil, Rússia e EUA.

As vendas nos EUA caíram neste período 6,2%, até 226,8 mil unidades, e na América do Sul se reduziram a 187,7 mil unidades, 24,4% a menos, pelo mau comportamento no Brasil.

A Volkswagen, maior fabricante automobilístico da Europa, aposta em sua nova estratégia pelos veículos elétricos, os novos serviços de mobilidade e a condução automática.

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