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MRV tem lucro maior e aguarda Minha Casa Minha Vida 3

A construtora e incorporadora MRV viu seu lucro líquido subir 5,2% no terceiro trimestre na comparação anual

Condomínio da MRV: lucro da companhia foi de 142 milhões de reais no terceiro trimestre, ante 135 milhões um ano antes (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2015 às 19h56.

Rio de Janeiro - A construtora e incorporadora MRV viu seu lucro líquido subir 5,2 por cento no terceiro trimestre na comparação anual, e trabalha sob expectativa de início da terceira fase do programa habitacional do governo Minha Casa Minha Vida.

O lucro da companhia foi de 142 milhões de reais no terceiro trimestre, ante 135 milhões um ano antes.

A média das estimativas de analistas obtidas pela Reuters apontava para lucro de 125,8 milhões de reais.

Apesar do lucro maior, as vendas e produção da MRV caíram de julho a setembro.

"O primeiro fator foi que lançamos muita coisa no final do trimestre e isso atrapalhou um pouco as vendas, o que atrapalha a receita", disse à Reuters o co-presidente da companhia Rafael Menin.

No terceiro trimestre, a receita operacional líquida total subiu 6,3 por cento ante 2014, mas caiu 7,8 por cento em relação ao intervalo de abril a junho deste ano, ficando em 1,205 bilhão de reais.

A empresa já havia divulgado em outubro que os lançamentos de imóveis pela MRV no terceiro trimestre subiram 13 por cento na comparação anual, mas as vendas caíram quase 11 por cento na mesma comparação, em meio a um ambiente de maior restrição de crédito pelos bancos.

De julho a setembro, as despesas comerciais da MRV subiram 22,9 por cento sobre um ano antes, enquanto as despesas gerais e administrativas cresceram 13,6 por cento no período. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 6,5 por cento na mesma base de comparação, a 171 milhões de reais.

No terceiro trimestre, a MRV viu a geração de caixa efetiva --quando entrega o imóvel e recebe o repasse do banco financiador-- crescer 89,5 por cento sobre um ano antes, a 258 milhões de reais. A empresa pretende adotar uma postura conservadora quanto ao caixa.

"A geração de caixa recorde da companhia (no trimestre) fez com que nossa alavancagem se reduzisse ainda mais, para nós isso é muito importante neste momento em que o mercado de dívida é um pouco mais complicado", disse Menin.

MINHA CASA MINHA VIDA 3

O executivo disse, ainda, que aguarda o início da terceira fase do programa habitacional do governo Minha Casa Minha Vida 3, ainda este ano. O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou no fim de outubro elevar o teto do imóvel na terceira etapa do programa, assim como o valor máximo do subsídio.

Para as regiões metropolitanas do Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo, o preço do imóvel que pode ser contratado passou para 225 mil reais, ante 190 mil reais.

Segundo Menin, a MRV poderá enquadrar no programa habitacional produtos que estão em estoque. Além disso, em praças com terrenos mais caros, será possível vender imóveis a um preço um pouco mais alto.

"A elevação do teto vai resolver muito do meu problema em Brasília e também no norte fluminense", disse.

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Rio de Janeiro - A construtora e incorporadora MRV viu seu lucro líquido subir 5,2 por cento no terceiro trimestre na comparação anual, e trabalha sob expectativa de início da terceira fase do programa habitacional do governo Minha Casa Minha Vida.

O lucro da companhia foi de 142 milhões de reais no terceiro trimestre, ante 135 milhões um ano antes.

A média das estimativas de analistas obtidas pela Reuters apontava para lucro de 125,8 milhões de reais.

Apesar do lucro maior, as vendas e produção da MRV caíram de julho a setembro.

"O primeiro fator foi que lançamos muita coisa no final do trimestre e isso atrapalhou um pouco as vendas, o que atrapalha a receita", disse à Reuters o co-presidente da companhia Rafael Menin.

No terceiro trimestre, a receita operacional líquida total subiu 6,3 por cento ante 2014, mas caiu 7,8 por cento em relação ao intervalo de abril a junho deste ano, ficando em 1,205 bilhão de reais.

A empresa já havia divulgado em outubro que os lançamentos de imóveis pela MRV no terceiro trimestre subiram 13 por cento na comparação anual, mas as vendas caíram quase 11 por cento na mesma comparação, em meio a um ambiente de maior restrição de crédito pelos bancos.

De julho a setembro, as despesas comerciais da MRV subiram 22,9 por cento sobre um ano antes, enquanto as despesas gerais e administrativas cresceram 13,6 por cento no período. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 6,5 por cento na mesma base de comparação, a 171 milhões de reais.

No terceiro trimestre, a MRV viu a geração de caixa efetiva --quando entrega o imóvel e recebe o repasse do banco financiador-- crescer 89,5 por cento sobre um ano antes, a 258 milhões de reais. A empresa pretende adotar uma postura conservadora quanto ao caixa.

"A geração de caixa recorde da companhia (no trimestre) fez com que nossa alavancagem se reduzisse ainda mais, para nós isso é muito importante neste momento em que o mercado de dívida é um pouco mais complicado", disse Menin.

MINHA CASA MINHA VIDA 3

O executivo disse, ainda, que aguarda o início da terceira fase do programa habitacional do governo Minha Casa Minha Vida 3, ainda este ano. O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou no fim de outubro elevar o teto do imóvel na terceira etapa do programa, assim como o valor máximo do subsídio.

Para as regiões metropolitanas do Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo, o preço do imóvel que pode ser contratado passou para 225 mil reais, ante 190 mil reais.

Segundo Menin, a MRV poderá enquadrar no programa habitacional produtos que estão em estoque. Além disso, em praças com terrenos mais caros, será possível vender imóveis a um preço um pouco mais alto.

"A elevação do teto vai resolver muito do meu problema em Brasília e também no norte fluminense", disse.

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