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MP quer que administradores judiciais da Oi ganhem R$ 127 mi

Ministério Público defendeu que administradores judiciais da Oi no processo de recuperação recebam R$ 127,9 milhões

Oi: valor pedido pelo MP corresponde a 0,18% dos R$ 65 bilhões devidos pela empresa (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2016 às 23h21.

Rio - O Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) defendeu que a PricewaterhouseCoopers ( PwC ) e o escritório de advocacia Arnoldo Wald recebam um total de R$ 127,9 milhões para atuarem como administradores judiciais do processo de recuperação judicial da Oi , equivalente a 40% dos R$ 317,4 milhões reivindicados conjuntamente por eles.

O valor corresponde a 0,18% dos R$ 65 bilhões devidos pela companhia. O processo de recuperação judicial da tele, o maior na história do País, envolve ainda mais de 67 mil credores.

O promotor de Justiça Márcio Souza Guimarães, titular da 1ª promotoria de massas falidas, defendeu o pagamento de R$ 77,1 milhões para a PwC e R$ 50,8 milhões para o escritório Arnoldo Wald, sendo remunerados para o trabalho "com margem de folga". A PwC propôs o pagamento de R$ 214,2 milhões, enquanto o escritório Arnoldo Wald pede R$ 103,3 milhões.

Uma fonte próxima à companhia afirmou que um número mais próximo à realidade seria de R$ 80 milhões para os dois administradores. "A proposta deles foi vista como fora de qualquer razoabilidade", disse. O juiz Fernando Viana, responsável pelo processo, ainda irá se posicionar sobre o assunto.

O promotor também defendeu que não haja cobrança imediata de valor excedente se o processo de recuperação judicial ultrapassar o período de 30 meses.

"O sucesso do tempo de um processo de recuperação judicial depende, sobremaneira, da boa atuação do administrador judicial que, no presente caso, ao que tudo indica, é premente", diz em petição entregue à 7ª Vara Empresarial do Rio.

A PwC argumenta que, apesar da crise financeira, é inquestionável que o grupo Oi "é um dos maiores conglomerados empresariais do setor de telecomunicações do País", com faturamento anual de mais de R$ 27 bilhões (exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015) e recursos financeiros disponíveis na ordem de R$ 4,5 bilhões (em 30 de junho de 2016).

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O valor corresponde a 0,18% dos R$ 65 bilhões devidos pela companhia. O processo de recuperação judicial da tele, o maior na história do País, envolve ainda mais de 67 mil credores.

O promotor de Justiça Márcio Souza Guimarães, titular da 1ª promotoria de massas falidas, defendeu o pagamento de R$ 77,1 milhões para a PwC e R$ 50,8 milhões para o escritório Arnoldo Wald, sendo remunerados para o trabalho "com margem de folga". A PwC propôs o pagamento de R$ 214,2 milhões, enquanto o escritório Arnoldo Wald pede R$ 103,3 milhões.

Uma fonte próxima à companhia afirmou que um número mais próximo à realidade seria de R$ 80 milhões para os dois administradores. "A proposta deles foi vista como fora de qualquer razoabilidade", disse. O juiz Fernando Viana, responsável pelo processo, ainda irá se posicionar sobre o assunto.

O promotor também defendeu que não haja cobrança imediata de valor excedente se o processo de recuperação judicial ultrapassar o período de 30 meses.

"O sucesso do tempo de um processo de recuperação judicial depende, sobremaneira, da boa atuação do administrador judicial que, no presente caso, ao que tudo indica, é premente", diz em petição entregue à 7ª Vara Empresarial do Rio.

A PwC argumenta que, apesar da crise financeira, é inquestionável que o grupo Oi "é um dos maiores conglomerados empresariais do setor de telecomunicações do País", com faturamento anual de mais de R$ 27 bilhões (exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015) e recursos financeiros disponíveis na ordem de R$ 4,5 bilhões (em 30 de junho de 2016).

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