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Movida vive momento promissor no mercado brasileiro

Empresa vem de período com alta demanda, com baixa oferta de carros 0 km e alta demanda

Empresa viu demanda por seminovos crescer e aposta na assinatura de veículos para os próximos anos (Germano Lüders/Exame)
GA

Gabriel Aguiar

Publicado em 27 de outubro de 2021 às 06h00.

Última atualização em 29 de outubro de 2021 às 10h56.

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A Movida, uma das principais locadoras de veículos do país, divulgará hoje (27) os resultados do terceiro trimestre de 2021. Na primeira metade deste ano, a empresa fechou com lucro líquido de 173,9 milhões de reais – 58% acima do trimestre anterior e 6.556% maior quando comparado ao mesmo período de 2020. Esse resultado foi melhor até que a estimativa do mercado.

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Vale lembrar que, desde então, a Movida adquiriu a CS Brasil, especializada em aluguel de frotas, movimento considerado essencial para bater a audaciosa meta de dobrar o tamanho até 2023. Essa estratégia também fortalece a frente de assinaturas de veículos para pessoas físicas, que deverá se tornar a principal fonte de receita da empresa nos próximos anos – superando aluguel.

Com dinheiro em caixa e mercado jogando a favor, a Movida esbarra na crise do setor automotivo – que sofre com a falta de componentes e provocou a paralisação de fábricas brasileiras – para colocar em prática o plano de expansão da frota. Por outro lado, a combinação de poucos veículos novos e alta demanda favoreceu outra negócio da empresa: a venda de veículos seminovos.

Como consequência da pandemia e de questões macroeconômicas, o segmento de seminovos teve alta nos preços nos últimos meses – puxados, principalmente, pela inflação e pela valorização dos zero-quilômetro. Com isso, a Movida viu o ticket médio dessa frente crescer e, atualmente, emplaca por mês o que, em tempos de normalidade, levaria um trimestre para conseguir vender.

Como está a concorrência

A fusão da Localiza e da Unidas, principais concorrentes da Movida, recebeu parecer favorável da Superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)– mesmo que isso esbarre em desinvestimentos com a venda de ativos a empresas rivais. Caso realmente seja firmada, a negociação poderá concentrar o mercado de locação em apenas duas companhias.

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