Marfrig teme impacto de preços da carne no volume
Sérgio Rial afirmou que é possível que a alta de preços de carne bovina acabe impactando os volumes no Brasil
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2014 às 10h47.
São Paulo - O diretor-presidente da Marfrig , Sérgio Rial, afirmou que é possível que a alta de preços de carne bovina acabe impactando os volumes no Brasil, durante teleconferência com analistas e investidores nesta quinta-feira, 13.
Para ele, a única forma que a companhia tem tido para sustentar a rentabilidade no atual cenário é redução de custos de processamento.
"É difícil, mas esse ainda continua sendo um mercado de margem aceitável e a geração de caixa é algo que nós temos de prestar atenção", afirmou.
Rial destacou que o fato de a companhia registrar aumento na participação das exportações na receita da Marfrig Beef Brasil nos últimos anos é positivo, mas considerou que apenas a exportação não basta para garantir a saúde dos resultados diante da alta da arroba do boi.
"A melhor coisa para se enfrentar preço alto é preço alto, vai chegar um momento em que próprio pecuarista vai ser prejudicado e ao longo do tempo isso vai ter impacto em volume", comentou.
"Nossa obrigação é reduzir o processamento desse gado, porque ele tem que sair com menor custo de processamento do que tínhamos, senão é incompatível", acrescentou.
São Paulo - O diretor-presidente da Marfrig , Sérgio Rial, afirmou que é possível que a alta de preços de carne bovina acabe impactando os volumes no Brasil, durante teleconferência com analistas e investidores nesta quinta-feira, 13.
Para ele, a única forma que a companhia tem tido para sustentar a rentabilidade no atual cenário é redução de custos de processamento.
"É difícil, mas esse ainda continua sendo um mercado de margem aceitável e a geração de caixa é algo que nós temos de prestar atenção", afirmou.
Rial destacou que o fato de a companhia registrar aumento na participação das exportações na receita da Marfrig Beef Brasil nos últimos anos é positivo, mas considerou que apenas a exportação não basta para garantir a saúde dos resultados diante da alta da arroba do boi.
"A melhor coisa para se enfrentar preço alto é preço alto, vai chegar um momento em que próprio pecuarista vai ser prejudicado e ao longo do tempo isso vai ter impacto em volume", comentou.
"Nossa obrigação é reduzir o processamento desse gado, porque ele tem que sair com menor custo de processamento do que tínhamos, senão é incompatível", acrescentou.