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MAN tem prejuízo com forte queda da demanda no Brasil

Montadora alemã de caminhões disse esperar que as condições de mercado no país continuem difíceis até pelo menos a metade do ano

MAN TGX 29.480: o Brasil, junto a outros países na América Latina, respondeu por cerca de um quinto das receitas da MAN no ano passado (Divulgação/Sala de imprensa)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2015 às 09h51.

A montadora alemã de caminhões MAN teve prejuízo líquido no primeiro trimestre, atingida por uma queda na demanda no Brasil, e disse esperar que as condições de mercado no país continuem difíceis até pelo menos a metade do ano.

A companhia controlada pela Volkswagen disse nesta terça-feira que as vendas de caminhões no Brasil despencaram 51 por cento no trimestre com o enfraquecimento da economia local, enquanto as encomendas caíram 49 por cento.

O Brasil, junto a outros países na América Latina, respondeu por cerca de um quinto das receitas da MAN no ano passado.

O desempenho ruim representa um desafio para a Volkswagen, que busca combinar a MAN com a unidade sueca Scania para criar uma fabricante global de caminhões para competir com a líder do setor, a Daimler.

Mais cedo nesta terça-feira, a Daimler disse que o lucro trimestral em seu negócio de caminhões aumentou em mais da metade com o crescimento na América do Norte mais do que compensando a fraqueza no Brasil.

A MAN não tem presença na América do Norte.

"Não há sinais de uma recuperação ainda no Brasil e a situação lá continua difícil com consequências diretas para nossas atividades de negócios na América do Sul", disse o presidente-executivo da MAN, Georg Pachta-Reyhofen.

A MAN teve prejuízo líquido de 10 milhões de euros no trimestre encerrado em 31 de março, ante lucro de 28 milhões de euros no mesmo período do ano anterior.

O lucro operacional teve queda de 50 por cento, para 34 milhões de euros.

Pachta-Reyhofen disse esperar que o mercado brasileiro tenha contração de pelo menos um terço neste ano, mas que poderá começar a se recuperar já no terceiro trimestre. Ele não descartou a chance de a MAN acabar com prejuízo no Brasil no ano inteiro.

A MAN tem sido líder de mercado no país em caminhões de mais de 5 toneladas métricas há 11 anos e é uma importante fornecedora de chassis de ônibus e veículos comerciais.

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A montadora alemã de caminhões MAN teve prejuízo líquido no primeiro trimestre, atingida por uma queda na demanda no Brasil, e disse esperar que as condições de mercado no país continuem difíceis até pelo menos a metade do ano.

A companhia controlada pela Volkswagen disse nesta terça-feira que as vendas de caminhões no Brasil despencaram 51 por cento no trimestre com o enfraquecimento da economia local, enquanto as encomendas caíram 49 por cento.

O Brasil, junto a outros países na América Latina, respondeu por cerca de um quinto das receitas da MAN no ano passado.

O desempenho ruim representa um desafio para a Volkswagen, que busca combinar a MAN com a unidade sueca Scania para criar uma fabricante global de caminhões para competir com a líder do setor, a Daimler.

Mais cedo nesta terça-feira, a Daimler disse que o lucro trimestral em seu negócio de caminhões aumentou em mais da metade com o crescimento na América do Norte mais do que compensando a fraqueza no Brasil.

A MAN não tem presença na América do Norte.

"Não há sinais de uma recuperação ainda no Brasil e a situação lá continua difícil com consequências diretas para nossas atividades de negócios na América do Sul", disse o presidente-executivo da MAN, Georg Pachta-Reyhofen.

A MAN teve prejuízo líquido de 10 milhões de euros no trimestre encerrado em 31 de março, ante lucro de 28 milhões de euros no mesmo período do ano anterior.

O lucro operacional teve queda de 50 por cento, para 34 milhões de euros.

Pachta-Reyhofen disse esperar que o mercado brasileiro tenha contração de pelo menos um terço neste ano, mas que poderá começar a se recuperar já no terceiro trimestre. Ele não descartou a chance de a MAN acabar com prejuízo no Brasil no ano inteiro.

A MAN tem sido líder de mercado no país em caminhões de mais de 5 toneladas métricas há 11 anos e é uma importante fornecedora de chassis de ônibus e veículos comerciais.

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