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MAN quer produzir 20% mais no Brasil em 2013

Empresa ainda quer ampliar as vendas em 10 %

MAN: em 2012, o grupo Volkswagen registrou vendas de 41,4 mil caminhões uma queda de 18,5 % sobre 2011. As vendas do mercado, no total, caíram 19,5 %, a 139,15 mil unidades. (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2013 às 19h12.

São Paulo - A MAN , do grupo Volkswagen, pretende aumentar em 20 % a produção de caminhões no Brasil em 2013 e ampliar as vendas em 10 %, numa retomada após forte queda do mercado brasileiro no ano passado.

Em entrevista à Reuters, o presidente-executivo da MAN América Latina, Roberto Cortes, afirmou que a companhia vem registrando no início deste ano um crescimento acima de 10 % nas consultas sobre potenciais novas encomendas de caminhões, o que sinaliza "uma melhora geral do mercado".

"Estimamos que a economia do Brasil vai crescer 4 % nos próximos anos e que a questão do nó da infraestrutura do país será destravada. A última vez que o país investiu em infraestrutura foi em 1970", afirmou Cortes.

"Os empresários este ano estão mais confiantes e os veículos vendidos estão mais produtivos" com a entrada dos motores Euro V, que emitem menos poluentes e possuem consumo menor de combustível.

"Uma parte de quem não comprou caminhão no ano passado vai comprar este ano", disse Cortes citando fim de incertezas sobre disponibilidade do diesel S-50, usado nos novos motores, e das regras de financiamento, com a prorrogação de juros reduzidos pelo BNDES até o final do ano.

Ele afirmou ainda que a prorrogação de IPI zerado para caminhões até o fim de 2013, anunciada pelo governo no sábado , também vai ajudar o setor.

O executivo citou setores como agropecuário e de construção civil entre os que vêm registrando aumento na demanda por caminhões, um dos termômetros do investimento na economia. A expectativa de Cortes é que o mercado brasileiro de caminhões cresça 7,5 % em 2013.

"Esperamos aumentar a produção em 20 % e as vendas ao redor de 10 %", disse o presidente-executivo da MAN para a América Latina, Antonio Roberto Cortes, durante fórum automotivo, em São Paulo.

Em janeiro, a Iveco, marca do grupo Fiat Industrial, estimou alta de até 12 % nas vendas de caminhões no Brasil este ano.

Cortes evitou dar detalhes sobre os números específicos da MAN no Brasil, mas informou que o incremento na produção em 2013 implicará em 10 mil unidades adicionais frente ao volume do ano passado.

Em 2012, o grupo Volkswagen registrou vendas de 41,4 mil caminhões uma queda de 18,5 % sobre 2011. As vendas do mercado, no total, caíram 19,5 %, a 139,15 mil unidades.

Cortes afirmou que a MAN mantém plano de investimento de 1 bilhão de reais no Brasil entre 2012 e 2016. Os recursos serão usados para entrada em novos segmentos dos mercados de caminhões e ônibus e na ampliação de capacidade da fábrica da montadora em Resende (RJ) de 80 mil para 100 mil unidades por ano.

Atualmente, a empresa opera a fábrica em dois turnos e com 6 mil funcionários. Cortes afirmou que, dependendo da evolução do mercado brasileiro, é possível um terceiro turno ser criado entre 2014 e 2016, o que exigirá a contratação de cerca de mil funcionários.

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São Paulo - A MAN , do grupo Volkswagen, pretende aumentar em 20 % a produção de caminhões no Brasil em 2013 e ampliar as vendas em 10 %, numa retomada após forte queda do mercado brasileiro no ano passado.

Em entrevista à Reuters, o presidente-executivo da MAN América Latina, Roberto Cortes, afirmou que a companhia vem registrando no início deste ano um crescimento acima de 10 % nas consultas sobre potenciais novas encomendas de caminhões, o que sinaliza "uma melhora geral do mercado".

"Estimamos que a economia do Brasil vai crescer 4 % nos próximos anos e que a questão do nó da infraestrutura do país será destravada. A última vez que o país investiu em infraestrutura foi em 1970", afirmou Cortes.

"Os empresários este ano estão mais confiantes e os veículos vendidos estão mais produtivos" com a entrada dos motores Euro V, que emitem menos poluentes e possuem consumo menor de combustível.

"Uma parte de quem não comprou caminhão no ano passado vai comprar este ano", disse Cortes citando fim de incertezas sobre disponibilidade do diesel S-50, usado nos novos motores, e das regras de financiamento, com a prorrogação de juros reduzidos pelo BNDES até o final do ano.

Ele afirmou ainda que a prorrogação de IPI zerado para caminhões até o fim de 2013, anunciada pelo governo no sábado , também vai ajudar o setor.

O executivo citou setores como agropecuário e de construção civil entre os que vêm registrando aumento na demanda por caminhões, um dos termômetros do investimento na economia. A expectativa de Cortes é que o mercado brasileiro de caminhões cresça 7,5 % em 2013.

"Esperamos aumentar a produção em 20 % e as vendas ao redor de 10 %", disse o presidente-executivo da MAN para a América Latina, Antonio Roberto Cortes, durante fórum automotivo, em São Paulo.

Em janeiro, a Iveco, marca do grupo Fiat Industrial, estimou alta de até 12 % nas vendas de caminhões no Brasil este ano.

Cortes evitou dar detalhes sobre os números específicos da MAN no Brasil, mas informou que o incremento na produção em 2013 implicará em 10 mil unidades adicionais frente ao volume do ano passado.

Em 2012, o grupo Volkswagen registrou vendas de 41,4 mil caminhões uma queda de 18,5 % sobre 2011. As vendas do mercado, no total, caíram 19,5 %, a 139,15 mil unidades.

Cortes afirmou que a MAN mantém plano de investimento de 1 bilhão de reais no Brasil entre 2012 e 2016. Os recursos serão usados para entrada em novos segmentos dos mercados de caminhões e ônibus e na ampliação de capacidade da fábrica da montadora em Resende (RJ) de 80 mil para 100 mil unidades por ano.

Atualmente, a empresa opera a fábrica em dois turnos e com 6 mil funcionários. Cortes afirmou que, dependendo da evolução do mercado brasileiro, é possível um terceiro turno ser criado entre 2014 e 2016, o que exigirá a contratação de cerca de mil funcionários.

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