Maioria dos bilionários perde fortuna após 20 anos, diz UBS
A maioria das famílias mais ricas do mundo há 20 anos observou uma redução em seu patrimônio durante essas duas décadas que passaram
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 20h23.
Uma vez bilionário, nem sempre bilionário.
A maioria das famílias mais ricas do mundo há 20 anos observou uma redução em seu patrimônio durante essas duas décadas que passaram, de acordo com um relatório do UBS Group AG e da PricewaterhouseCoopers publicado nesta terça-feira.
Mais de metade, 56 por cento, das pessoas que tinham um patrimônio líquido de pelo menos US$ 1 bilhão em 1995 já não fazia parte dessa faixa de renda em 2014, disse o estudo.
“Os patrimônios grandes são voláteis – extremamente voláteis”, disse Michael Spellacy, sócio sênior da PwC.
Dos 289 bilionários de 1995, 126 continuam nesse grupo. Dos 163 que ficaram de fora, 24 viram sua fortuna ser diluída entre membros da família, 66 perderam-na por morte e impostos e, para 73 delas, o declínio se deveu a fracassos empresariais e outras questões, disse o relatório.
Os novos bilionários mais que substituíram aqueles que perderam suas riquezas. UBS e PwC reuniram dados sobre 1.300 bilionários em todo o mundo, mais de 1.000 deles foram forjados de 1995 para cá. A maioria fez fortuna nos setores de finanças, tecnologia, bens de consumo ou varejo durante os últimos 20 anos.
Outro relatório, publicado por essas empresas em maio, concluiu que mais de dois terços dos bilionários têm mais de 60 anos e que a maioria deles tem pelo menos dois filhos.
“Essa segunda geração é realmente crítica para definir a manutenção do patrimônio”, disse John Mathews, diretor de gestão de patrimônio privado da UBS Wealth Management Americas. “A dose certa de perspicácia empresarial e de governança familiar é muito importante”.
Sobreviventes
Embora a maioria dos bilionários de 1995 tenha perdido dinheiro, o restante se saiu bastante bem. Eles quadruplicaram seu patrimônio para uma média de US$ 11 bilhões, em comparação com US$ 2,9 bilhões há 20 anos, e seus ativos tiveram um desempenho superior ao dos mercados acionários.
Muitos conservaram uma parte ou o total das empresas familiares que são a fonte de seu patrimônio e reinvestiram nas companhias, disse Spellacy.
Neste ano, as 400 pessoas mais ricas do mundo perderam aproximadamente US$ 166 bilhões, 4,1 por cento do patrimônio combinado, porque os mercados de ações perderam terreno e as riquezas derivadas das commodities, como o petróleo, diminuíram, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index. Até o dia 14 de dezembro, o patrimônio líquido estimado delas era o total de US$ 3,89 trilhões.
As mulheres estão assumindo mais o comando de empresas familiares e de estratégias de investimento, concluíram também UBS e PwC. Embora o número de homens com um patrimônio de pelo menos US$ 1 bilhão supere amplamente o de mulheres nessa categoria, a quantidade de mulheres bilionárias está crescendo mais rapidamente.
Cerca de 80 por cento das mulheres mais ricas obtém seu patrimônio por meio de herança ou casamento, disse o estudo, mas uma porcentagem cada vez maior constrói sua fortuna por conta própria, especialmente na Ásia.
“Acreditamos que no futuro haverá mais e mais mulheres bilionárias que construíram a própria riqueza”, disse Mathews.
Uma vez bilionário, nem sempre bilionário.
A maioria das famílias mais ricas do mundo há 20 anos observou uma redução em seu patrimônio durante essas duas décadas que passaram, de acordo com um relatório do UBS Group AG e da PricewaterhouseCoopers publicado nesta terça-feira.
Mais de metade, 56 por cento, das pessoas que tinham um patrimônio líquido de pelo menos US$ 1 bilhão em 1995 já não fazia parte dessa faixa de renda em 2014, disse o estudo.
“Os patrimônios grandes são voláteis – extremamente voláteis”, disse Michael Spellacy, sócio sênior da PwC.
Dos 289 bilionários de 1995, 126 continuam nesse grupo. Dos 163 que ficaram de fora, 24 viram sua fortuna ser diluída entre membros da família, 66 perderam-na por morte e impostos e, para 73 delas, o declínio se deveu a fracassos empresariais e outras questões, disse o relatório.
Os novos bilionários mais que substituíram aqueles que perderam suas riquezas. UBS e PwC reuniram dados sobre 1.300 bilionários em todo o mundo, mais de 1.000 deles foram forjados de 1995 para cá. A maioria fez fortuna nos setores de finanças, tecnologia, bens de consumo ou varejo durante os últimos 20 anos.
Outro relatório, publicado por essas empresas em maio, concluiu que mais de dois terços dos bilionários têm mais de 60 anos e que a maioria deles tem pelo menos dois filhos.
“Essa segunda geração é realmente crítica para definir a manutenção do patrimônio”, disse John Mathews, diretor de gestão de patrimônio privado da UBS Wealth Management Americas. “A dose certa de perspicácia empresarial e de governança familiar é muito importante”.
Sobreviventes
Embora a maioria dos bilionários de 1995 tenha perdido dinheiro, o restante se saiu bastante bem. Eles quadruplicaram seu patrimônio para uma média de US$ 11 bilhões, em comparação com US$ 2,9 bilhões há 20 anos, e seus ativos tiveram um desempenho superior ao dos mercados acionários.
Muitos conservaram uma parte ou o total das empresas familiares que são a fonte de seu patrimônio e reinvestiram nas companhias, disse Spellacy.
Neste ano, as 400 pessoas mais ricas do mundo perderam aproximadamente US$ 166 bilhões, 4,1 por cento do patrimônio combinado, porque os mercados de ações perderam terreno e as riquezas derivadas das commodities, como o petróleo, diminuíram, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index. Até o dia 14 de dezembro, o patrimônio líquido estimado delas era o total de US$ 3,89 trilhões.
As mulheres estão assumindo mais o comando de empresas familiares e de estratégias de investimento, concluíram também UBS e PwC. Embora o número de homens com um patrimônio de pelo menos US$ 1 bilhão supere amplamente o de mulheres nessa categoria, a quantidade de mulheres bilionárias está crescendo mais rapidamente.
Cerca de 80 por cento das mulheres mais ricas obtém seu patrimônio por meio de herança ou casamento, disse o estudo, mas uma porcentagem cada vez maior constrói sua fortuna por conta própria, especialmente na Ásia.
“Acreditamos que no futuro haverá mais e mais mulheres bilionárias que construíram a própria riqueza”, disse Mathews.