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M. Dias Branco conta com queda do trigo para recuperar lucro

As colheitas devem se recuperar depois da seca nos EUA que em 2012 levou o preço do trigo ao maior patamar em quatro anos


	M. Dias Branco: a fabricante de massas e biscoitos com o maior retorno entre as empresas de alimentos do país
 (Divulgação/M. Dias Branco/Divulgação)

M. Dias Branco: a fabricante de massas e biscoitos com o maior retorno entre as empresas de alimentos do país (Divulgação/M. Dias Branco/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 08h59.

São Paulo - A M. Dias Branco SA, fabricante de massas e biscoitos com o maior retorno entre as empresas de alimentos do País, está contando com a queda nos preços do trigo para ajudar a melhorar suas margens de lucros em 2013.

As colheitas devem se recuperar depois da seca nos EUA que em 2012 levou o preço do trigo ao maior patamar em quatro anos, disse o diretor financeiro, Geraldo Luciano Mattos Jr. A resposta da M. Dias Branco, com o repasse dos custos ao consumidor, resultou em uma alta de 66 por cento na ação nos 12 meses até ontem.

Agora, com a inflação pressionando o poder de compra dos consumidores, ingredientes mais baratos nas massas Adria e nos biscoitos Zabet podem aliviar o aperto sobre as margens da companhia com sede em Eusébio, Ceará. A margem Ebitda caiu pelo quarto trimestre consecutivo, para 15,8 por cento, nos três meses concluídos em 31 de março.

“Nosso maior custo tem sido o trigo”, disse Mattos em uma entrevista por telefone em 29 de maio. “Tivemos essa pressão de custo no primeiro trimestre, agora passou. O preço do trigo deve cair e no segundo semestre do ano, estamos trabalhando para manter, ou até superar as margens Ebitda”.

A M. Dias Branco foi impulsionada por aquisições em 2011 e 2012 que permitiram à empresa diversificar-se para a produção de macarrão instantâneo e bolos. Suas ações também se beneficiaram da inclusão, a partir de ontem, no Índice MSCI Brasil.

A alta de doze meses foi a maior entre as companhias de alimentos do País, segundo dados compilados pela Bloomberg. A ação caiu 3,1% para R$ 91,12 ontem.

 

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